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4 jul 2011

Empresários e trabalhadores do Vestuário entregam estudo sobre Simples ao senador Aloysio Nunes

O presidente do Sindivestuário, Ronald Masijah, o executivo da entidade, Haroldo Silva e representantes de sindicatos patronais e de trabalhadores estiveram sexta-feira(01/07), no escritório do senador Aloysio Nunes, em São Paulo para entregar estudo sobre os impactos tributários de um regime com a mesma lógica do Simples que, por meio do qual, as confecções de grande porte possam também, com a devida economia de escala, ganhar a possibilidade de concorrer internacionalmente.


Os dirigentes sindicais apresentaram ao senador  o pleito a ser levado e debatido no Senado Federal para que o setor de vestuário, ou seja, as confecções, independentemente do porte, ganhem o direito de usufruir do Sistema Simples, por cerca de 20 a 25 anos.


“Na verdade”, explicou o economista Haroldo Silva, “a medida seria aplicada a 15% das empresas do setor, visto que em seus 85% dos casos, aproximadamente, as indústrias confeccionistas são de micro e pequeno portes”.


O senador Aloysio Nunes mostrou bastante interesse em levar a discussão ao Senado Federal. “Esse estudo mostra claramente que há um ganho para o setor, aos trabalhadores e ao País como um todo. Estou disposto a levantar essa bandeira”, disse Nunes aos representante dos empresários e trabalhadores.


É a primeira vez que um pleito desse tipo é encaminhado no País. O estudo mostra que entre 85% e 90% das indústrias do setor vestuário do País serão beneficiadas. “A intenção é reforçar as condições de produção dos brasileiros, que sofrem com a concorrência de produtos importados (especialmente asiáticos), o custo-Brasil, a guerra fiscal entre os estados e a valorização cambial do Real”, diz o presidente do Sindivestuário, Ronald Masijah.



Segundo o executivo do Sindivestuário, Haroldo Silva, a medida deve reduzir a disputa entre empresas enquadradas em regimes fiscais diferenciados, permitindo que o Brasil tenha grande empresas de produção de vestuário, por meio da economia de escala.  Os dados do Sindivestuário apontam que 85% das fábricas de confecção e vestuário já se encontram enquadradas no Simples e 15% poderiam se integrar ao sistema tributário simplificado.


Distribuída em praticamente todas as cidades brasileiras a indústria do vestuário se caracteriza por pequenas e médias unidades de produção. Segundo Ronald Masijah, o limite de faturamento do Simples impede que as fábricas tenham condições de atender às encomendas das grandes redes varejistas, que preferem concentrar seus pedidos em poucas empresas para facilitar a logística e o controle de qualidade.


?Como temos poucas grandes empresas na confecção ? que dão crédito tributário ao varejista ? eles acabam se abastecendo a partir do exterior, sobretudo quando compram produtos em muita quantidade, sem a preocupação da diferenciação”, explica Ronald Masijah.


O presidente do Sindivestuário diz que a medida