De acordo com pesquisa realizada pela Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex) junto às principais varejistas de moda do Brasil, foram positivas as vendas de roupas, calçados e acessórios de moda masculina em virtude do Dia dos Pais.
A expectativa positiva para o aumento na procura pelos presentes dos pais se confirmou e as vendas tiveram desempenho melhor para 100% das lojas físicas e no comércio eletrônico, na comparação com o mesmo período em 2021. Se comparado a 2019, ou seja, com o nível antes da pandemia, o Dia dos Pais foi melhor para 77% das lojas físicas e 100% no virtual.
Além de realizar enquetes em datas relevantes para o varejo de moda, a Abvtex realiza uma sondagem mensal com as mais de 100 grandes marcas associadas e outras não associadas. Em julho, o resultado foi positivo comparado ao igual período do ano passado e também na comparação com 2019. Entre as empresas que responderam à enquete, 82% confirmam o desempenho melhor das vendas neste último mês de julho, se comparado ao ano anterior (julho de 2021) e também com o período pré-pandêmico (julho de 2019).
Dentro do calendário com datas importantes para o varejo, o Dia dos Pais marcou o início do segundo semestre.
Já segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o segmento de varejo voltado para crianças cresce cerca de 6% ao ano. Entre 2013 e 2019, de acordo com dados da Euromonitor, o volume de vendas anual de produtos do setor cresceu 45,6%, somente no Brasil. Passando de R$ 2,7 bilhões para R$ 3,9 bilhões.
Os negócios focados no mercado infantil já se mostraram promissores em diversos países. No país existem mais de 38,79 milhões crianças com idade de até 13 anos. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de franquias infantis movimenta R$ 2 bilhões por ano no Brasil. Ainda de acordo com as informações do órgão, houve um crescimento de 6,9% em 2021 no setor de lazer e entretenimento, que engloba também as franquias direcionadas para o público infantil. Já quando falamos no aumento no número de unidades, o crescimento foi de 9%. A ABF também indica que as franquias deste nicho faturam cerca de R$ 2 bilhões todo ano. Isso inclui empresas de entretenimento, calçados, brinquedos e mais.
Além disso, o Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) projeta crescimento de 29,6% do volume de vendas dos brechós em 2022 e já estima que o mercado de roupas usadas pode ultrapassar o varejo de moda em 2024 e ultrapassando o valor do setor de fast fashion até 2030.
O Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) projeta crescimento de 29,6% do volume de vendas dos brechós em 2022 e já estima que o mercado de roupas usadas pode ultrapassar o varejo de moda em 2024 e ultrapassando o valor do setor de fast fashion até 2030.
Segundo o Relatório de Revenda de 2022, da GlobalData, cerca de 41% dos consumidores procuram primeiro roupas de segunda mão quando estão comprando. Já entre a Geração Z (nascidos a partir de 1995 até aproximadamente 2010) e os Millennials (ou Geração Y, que nasceu entre os anos 80 e início dos 90), este número sobe para 62%.
FONTE: MonitorMercatil