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7 dez 2012

Venda de carros cai e comércio recua 2% em novembro

O indicador de atividade do comércio, medido e divulgado pela Serasa Experian, caiu 2% em novembro, na comparação com outubro, feitos os ajustes sazonais. O recuo foi puxado pela queda de 5,6% no movimento de consumidores nas lojas de veículos, motos e peças, e pelos vários feriados registrados no mês. “O segmento de veículos ainda não se recuperou da forte antecipação de compras que ocorreu em agosto”, afirma a Serasa, em nota.

A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) se encerraria naquele mês, mas o governo decidiu prorrogar o benefício até o fim de dezembro. “O efeito da prorrogação nas vendas tem sido modesto, pelo menos nesses últimos meses do ano”, diz a nota.

Todos os outros setores varejistas registraram menor atividade em novembro ante outubro. A ocorrência de três feriados em dias úteis no mês passado, sendo dois deles prolongados, também diminuiu o fluxo dos consumidores nos estabelecimentos comerciais. Os setores menos afetados foram os de combustíveis e lubrificantes e supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, que experimentaram quedas de apenas 0,1% e 0,2%, respectivamente.

Esses são segmentos que, normalmente, são menos afetados pelos feriados prolongados, dado o tradicional aumento de demanda por itens de primeira necessidade por parte das famílias que se deslocam para outras localidades, observa a Serasa.

Ainda na comparação mensal, houve queda de movimento nos segmentos de móveis, eletrodomésticos e informática (-4,6%), tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-1,1%) e material de construção (-1,7%).

No confronto com o mesmo período do ano passado, houve quedas apenas em tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-4%) e veículos, motocicletas e peças (-6,9%). Supermercados (5,4%), móveis (7,8%), combustíveis (5,1%) e material de construção (6,7%), por outro lado, tiveram altas expressivas.

No acumulado do ano, todos os setores registram taxas positivas: tecidos, vestuário, calçados e acessórios (4%) e veículos, motos e peças (6,1%), supermercados (4,0%), móveis (8,1%), combustíveis (1,1%) e material de construção (8,1%). No confronto com o mesmo período do ano passado a atividade do comércio em geral teve expansão de 8,9%, segundo o levantamento divulgado pela Serasa. No acumulado do ano, a alta é de 9,4%.

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