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14 dez 2012

Vendas no varejo brasileiro aceleram alta a 0,8% em outubro–IBGE

Reuters

As vendas no varejo brasileiro aceleraram a alta em outubro, para 0,8 por cento ante setembro, e registraram elevação de 9,1 por cento em relação a igual mês de 2011, indicando que a recuperação da atividade pode estar acontecendo, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

Trata-se da maior variação mensal desde julho passado, quando houve expansão de 1,3 por cento. Em setembro, as vendas haviam crescido 0,3 por cento.

Analistas ouvidos pela Reuters previam que as vendas registrariam alta mensal de 0,9 por cento em outubro, de acordo com a mediana de 31 projeções, com estimativas variando entre 0,2 por cento a 1,7 por cento.

Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a expectativa era de alta de 9 por cento, de acordo com a mediana de 29 estimativas. Neste caso, as contas foram de 5,0 a 11,4 por cento.

Segundo o IBGE, das oito atividades que compõem o índice, cinco registraram crescimento em outubro sobre o mês anterior, com destaque para Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, com alta de 18,4 por cento; Livros, jornais, revistas e papelaria, com 5,2 por cento; e Hipermercados, Supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com 0,4 por cento.

Na ponta oposta, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos registraram queda de 0,1 por cento e as vendas de Tecidos, vestuário e calçados, recuaram 2,2 por cento.

Na comparação anual, ainda segundo o IBGE, todas as atividades registraram em expansão, sendo que Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo tiveram alta nas vendas de 6,7 por cento e Móveis e eletrodomésticos, de 13 por cento. Já as vendas de equipamentos e Materiais para escritório, informática e comunicação avançaram 16,6 por cento.

O crescimento de apenas 0,6 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre mostrou que a economia brasileira ainda não havia conseguido acelerar, devido principalmente à pior retração dos investimentos em mais de três anos.

A aceleração nas vendas no varejo em outubro era esperada, já que outros indicadores já apontavam para