Presidente do Sindivestuário, Ronald Masijah, realizará diversos encontros com parlamentares e membros da equipe econômica do Governo
O Presidente do Sindivestuário, Ronald Masijah, está nesta terça-feira, dia 20/06, em Brasília para cumprir uma série de encontros e discussões, com membros da equipe econômica e com parlamentares, pleiteando o retorno da desoneração da folha de pagamento para o setor de vestuário, de mão de obra intensiva, fato fundamental para a manutenção dos empregos e empresas no setor.
À uma jornalista no Senado Federal, o presidente do Sindivestuário declarou agora pela manhã: “Não é o momento de o Governo Federal onerar as empresas, principalmente em um setor como o de Vestuário, que emprega mais de dois milhões de trabalhadores, sendo que a grande maioria é formada por mulheres. O fim da desoneração da folha vem na contramão do crescimento econômico do País, que o presidente Temer tenta implementar no País. Vamos brigar muito para que esse retrocesso NÃO aconteça”, frisou Masijah.
A desoneração
A desoneração substitui a contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamentos, por uma arrecadação de um percentual sobre faturamento da empresa que também sazonaliza a contribuição.
A desoneração da folha foi adotada e 2011 visando reduzir ou minimizar o aumento da carga tributária, especialmente para setores que empregam um elevado número de trabalhadores, o caso específico do nosso setor confeccionista.
A política de desoneração da folha salarial de setores empresariais será revista pela Medida Provisória 774/17, que poderá ser votada em comissão mista nas próximas semanas. A medida foi adotada em 2011. O governo pretende retroceder da decisão anterior.
O Presidente do Sindivestuário participa da Frente de Parlamentares e lideranças do setor têxtil e de confecção, que pleiteia a reinclusão das empresas do setor de Vestuário no grupo que não terá essa reoneração.
“Independentemente da política e econômica do país que está bastante complicada, precisamos retomar o tão almejado a nível de empregabilidade, e o setor industrial é a principal locomotiva para nos levar à esta meta. É preciso corrigir imediatamente este grande equívoco que poderá custar milhares de empregos”, conclui Ronald Masijah, presidente do Sindivestuário.