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2 out 2012

Inflação pelo IPC-S sobe para 0,54% em setembro, diz FGV

SÃO PAULO – A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor ? Semanal (IPC-S) subiu 0,54% na quarta quadrissemana de setembro, taxa pouco maior que a da terceira semana, quando variou 0,53%.

Na comparação com o fechamento de agosto (0,44%), a inflação medida pelo indicador também aumentou, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela  Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com o resultado de setembro, o IPC-S acumula alta de 4,07% no ano e de 5,73% em 12 meses.

No fechamento do mês passado, cinco das oito classes de despesa componentes do IPC-S apresentaram taxas maiores de variação, na comparação com a terceira semana.

O grupo comunicação passou de alta de 0,27% para 0,51% no período, seguido por saúde e cuidados pessoais (0,38% para 0,42%), habitação (0,37% para 0,40%), transportes (0,11% para 0,14%) e despesas diversas (0,23% para 0,25%).

Nessas classes de despesa, a FGV destacou o comportamento das tarifas de telefone móvel (0,48% para 0,89%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,22% para 0,57%), tarifa de eletricidade residencial (0,24% para 0,70%), serviço de reparo em automóvel (-0,07% para 0,69%) e alimentos para animais domésticos (0,37% para 0,92%), respectivamente.

Em contrapartida, três classes de despesa apresentaram taxas de variação menores: alimentação (1,28% para 1,23%), vestuário (0,64% para 0,60%) e educação, leitura e recreação (0,11% para 0,07%). Para cada uma dessas classes de despesa, os destaques ficaram com hortaliças e legumes (1,50% para -2,09%), calçados (0,64% para 0,31%) e salas de espetáculo (0,71% para -0,73%), nesta ordem.

Individualmente, os itens que mais contribuíram para a alta de 0,54% no IPC-S no fechamento de setembro foram a batata inglesa (25,12%), cebola (19,78%) e pão francês (2,65%). Entre as variações negativas mais significativas estiveram tomate (-13,55%), alface (-7,88%), cenoura (-9,96%) e pimentão (-15,50%).

Comparação mensal

Na comparação com o mesmo período em agosto também houve alta em cinco de oito grupos. Transportes passou de deflação de 0,04% para alta de 0,14%, seguido por vestuário (-0,57% para 0,60%), comunicação (0,10% para 0,51%), despesas diversas (0,20% para 0,25%) e alimentação (1,09% para 1,23%).

Taxas menores ocorreram em habitação (0,47% para 0,40%), saúde e cuidados pessoais (0,49% para 0,42%) e educação, leitura e recreação (0,51% para 0,07%).

(Valor)

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