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31 out 2008

Carta da Indústria – A palavra do Presidente da CNI, Armando Monteiro, no ENAI 2008

Resumo das palavras do Presidente da CNI no ENAI 2008


Carta da Indústria

 

 

O Brasil e o novo cenário internacional

 

O III Encontro Nacional da Industria deveria ser marcado pela celebração, mas as estatísticas de produção, vendas, renda, emprego e investimentos apontavam para um ano excepcional, mas o mundo mudou, a crise financeira internacional impõe revisão de cenários. O desafio do Brasil é o de minimizar os impactos e construir uma agenda que reforce as forças estabilizadoras e garanta a continuidade do processo de transformação da economia.

 

O ENAI, que reuniu cerca de 1000 lideres industriais, encerra um processo de discussão de mais de quatro meses, sobre como fazer o Brasil crescer mais e melhor. Federações estaduais de industrias, sindicatos industriais e associações setoriais, geraram mais de 500 recomendações para a melhoria do ambiente de negócios e para o desenvolvimento do Brasil.

 

Há muito que fazer

 

Há muito que fazer  para elevar a competitividade. O Brasil pode aumentar a sua capacidade de enfrentar as atuais turbulências avançando na agenda de soluções para os problemas identificados. A industria pede urgência e é dever do poder executivo e do Congresso preparar o País para enfrentar o novo ambiente.

 

 

Maior capacidade de enfrentar crises

 

O Brasil tem melhores condições de enfrentar esta crise do que no passado, isto se deve à manutenção da estabilidade, à integração à economia internacional e à maturação de reformas de modernização institucional. Fortalecer estes ativos é o melhor caminho para ultrapassar este momento.

O nosso potencial será ainda mais afetado casa haja ambiguidades em relação ao papel da livre iniciativa.

 

O papel e a natureza da política econômica

 

A resposta à crise exige postura firme e ativa da política econômica. Mas as falhas de coordenação e supervisão, que permitiram a supervalorização de ativos nos mercados mundiais e a ocorrência de uma recessão global, não significam o fracasso da livre iniciativa e da capacidade do setor privado em liderar o processo de crescimento.

 

O intervencionismo permanente do Estado não é a resposta certa, nem paa a economia mundial e nem para o Brasil. O sistema de mercado permitiu o extraordinário ciclo de expansão das economias e das condições de vida nos últimos dois séculos.

 

A principal tarefa da política econômica é mitigar os efeitos da crise, recuperar a normalidade e desenvolver as condições necessárias para o crescimento.

 

É importante que a condução das políticas seja pautada na observação de principios capazes de manter um ambiente macroeconomico estável e seguro; respeitar os fundamentos da economia de mercado, reduzir incertazas regulatórias para os investimentos produtivos e focar na competitividade sistêmica da economia.

 

A capacidade do Brasil crescer será tanto maior, quanto maior for a melhoria do ambiente em que as empresas trabalham;

 

As nossas em