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29 jul 2011

Brasileiras preferem calcinha confortável em vez de sexy, diz pesquisa

Na hora de comprar calcinha e sutiã, a brasileira deixa de lado a sensualidade e o romantismo em prol do conforto. Os homens, claro, discordam.


Uma pesquisa feita pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi) avaliou o comportamento de compra de roupas íntimas no Brasil. O estudo ouviu 1.100 homens e mulheres, acima de 15 anos, de todas as classes sociais e residentes em diferentes Estados.


Segundo o estudo, na hora de comprar lingerie, os consumidores ?em sua maioria mulheres? prezam em primeiro lugar por peças confortáveis (38,3%) e práticas (14,6%).


Porém, quando o critério é sensualidade e romantismo, aparecem os sinais da “guerra” dos sexos. Uma peça feminina sensual é considerada importante para 22,2% dos homens, contra 13,2% das mulheres.


No quesito romantismo, a diferença fica ainda maior. Enquanto apenas 5,9% do público feminino acha importante uma peça romântica, 17,3% dos homens destacam esse aspecto nas calcinhas e sutiãs.


O conservadorismo prevalece na escolha das roupas de baixo femininas. O critério ?vanguarda e exotismo? aparece em último na lista, com apenas 0,4% das preferências na hora da compra.


Cuecas


Na hora de comprar roupa íntima masculina, conforto também aparece no topo das exigências (38,7% do total), seguido por praticidade (14,2% do total).


Além disso, as cuecas precisam ter estilo. O produto precisa ser jovial (10,3%), não pode estar fora de moda (10,1%) e tem que ser sexy (8,3%).


Calcinhas comemorativas x cuecas velhas


Os homens compram calcinhas e sutiãs para namoradas, mulheres, mães e filhas para celebrar datas especiais ?como um aniversário ou dia dos namorados (33%). Esse motivo de compra aparece em segundo lugar na pesquisa, só superado pela necessidade de substituir uma peça antiga.


Já quando a mulherada compra cueca para dar de presente, o motivo é sempre substituir uma peça antiga.


As mulheres compram lingerie para si mesmas principalmente para renovar o conteúdo da gaveta e substituir as peças antigas (31,6%). Mas o lado consumista também tem seu peso: 22,9% compram para “se dar um presente” e 22,5% para se sentirem bonitas.


De porta em porta


Mulheres ainda compram muita lingerie de revendedoras que vão batendo de porta em porta. Segundo a pesquisa do Iemi, esse tipo de venda corresponde a 19,7% das compras de lingerie por mulheres.


As mulheres costumam comprar atraídas pelo que viram na vitrine. Já os homens fazem uma compra de oportunidade. “Quando estão no caixa, o vendedor pergunta se o homem não precisa de mais nada -meia, cueca… Aí ele se lembra e pega um pacotinho com três cuecas sortidas”, diz Marcelo Zillin Prado, diretor do instituto que realizou a pesquisa.


O gasto média na compra de lingerie feminina foi de R$ 93,20 e de roupa íntima masculina, R$ 115,85.


Segundo Prado, o homem gasta mais em cada compra, porém ele tende a comprar com menos frequência.


Para todos os corpos


Fio dental, asa delta, calçola, tanga, biquíni. Na época de ?o primeiro sutiã a gente nunca esquece?, as opções de lingerie disponíveis no mercado eram limitadas.


Dos anos 1990 para cá, a roupa íntima ganhou destaque e designs para cada tipo de ocasião e de corpo. Para seduzir em no