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15 abr 2014

Mineira Vivaz quer aumentar presença com lojas próprias.

Moda festa faz marca expandir a fábrica em BH crescer 10% em 2013 em vendas e faturamento.

As três irmãs Camila, Elisabeth e Isabela Faria, estilistas e proprietárias da Vivaz, traduzem bem o momento de prosperidade da marca de moda festa mineira. Acabaram de expandir a fábrica, mudando a empresa para um espaço maior, de 1.700 m². Com essa expansão, conseguirão otimizar e aumentar a produção. Além disso, lançaram durante o Minas Trend Verão 2015, que terminou há dois dias, uma nova linha, a Vivaz Trendy que, por ser mais jovem e casual, vai possibilitar aumentar as vendas para os próprios clientes assim como expandir os pontos de venda multimarcas no Brasil, que atualmente são 120. E para os próximos anos, os projetos de Camila, Elisabeth e Isabela são a expansão da marca nacionalmente com lojas próprias, e o fortalecimento da exportação. Fundada em 1998, a Vivaz – que cresceu 10% em 2013 ante 2012 – exporta seus produtos há oito anos.

“O mercado internacional valoriza muito o trabalho hadmade, que está na essência do DNA da Vivaz. É isso que encanta nossos clientes, o preciosismo dos bordados, as técnicas de criar texturas com os próprios tecidos, principalmente as rendas e o luxo das peças”, explica Camila.

Hoje, a Vivaz exporta para uma média de cinco a seis países, abrangendo Ásia, Europa e Oriente Médio. Camila conta que o reconhecimento internacional da marca aconteceu quando a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) levou compradores internacionais ao Fashion Rio. “Nessa ocasião, uma das compradoras se interessou muito pela Vivaz e resolveu levar a marca para Paris. A partir daí, começamos a fortalecer esse trabalho com o foco na exportação”, diz.

Atualmente, cerca de 7% do faturamento anual da marca vêm das exportações. Uma crise do mercado externo, como a que acontece atualmente, afeta as exportações da marca? Sim, responde Camila. “Na verdade, nessa última coleção, sentimos que o mercado externo está se recuperando e ficando mais confiante, mas há cerca de três coleções começamos a sentir bastante o impacto da crise”, afirma Camila.

Com o georgete de seda, musseline de seda, tules e rendas importadas como as francesas e as italianas, Camila conta que os países do Oriente Médio são os que mais se identificam com os produtos Vivaz. “E, conseqüentemente, os que mais compram a marca”, informa, a estilista, sem revelar números ou cifras.

 

Fonte: O Tempo