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10 out 2012

Guia de estilo ensina emergentes a montar guarda-roupa com vida longa

No sedutor mundo do bem vestir, a regra é clara: há sempre a roupa certa para o lugar certo. E estar atenta a isso é o que diferencia uma mulher comum de outra que recebe suspiros de admiração. “Com que roupa?” (Casa da Palavra), guia de estilo escrito pelas jornalistas Christiane Fleury e Hiluz Del Priore, passa um pente fino naquelas ocasiões profissionais e sociais que costumam tirar o sono das mulheres. Com linguagem fácil e dicas práticas, o guia mira como público-alvo uma mulher que está em ascensão – profissional e social – e ainda pode se valer de truques que não costumam ser facilmente encontrados nas revistas de moda. “Mais do que montar um guarda-roupa que esteja na moda, queremos ensinar a ter peças com vida longa”, diz Hiluz. E, se tudo der certo, ajudar a leitora a encontrar um estilo pessoal consistente.

Teorias mais recentes sobre as questões do vestuário dão conta da crescente flexibilização da roupa formal. A calça jeans e o tênis All Star tornaram-se onipresentes e a gravata começa a ser dispensada em certas rodas de executivos. Mas para quebrar as regras, é preciso ficar íntimo delas. “Nesse livro, queremos falar com pessoas que estão entrando no mercado de trabalho, mudando de emprego ou viajando para fora do País pela primeira vez”, diz Hiluz, que é consultora de moda para grandes grifes nacionais. “É importante mostrar que existem códigos e que ter bom senso nunca é demais.”

O guia “Com que roupa?” foca em situações perigosas como entrevista de emprego, as viagens de trabalho, o primeiro encontro com o futuro namorado ou o figurino de festas de casamento e de debutante. Para as ocasiões festivas, em especial, as jornalistas mostram que não é necessário gastar uma fortuna para fazer uma bela aparição. “Alugar uma roupa é uma opção moderna e mais econômica”, diz Hiluz.

Hiluz Del Priore e Christiane Fleury (acima) dão dicas para situações “perigosas” como uma entrevista de emprego

Para Christiane, se a escolha da roupa de festa causa insegurança, a roupa de trabalho é um território mais conhecido – mas, por isso mesmo, merecedor de atenção. “O figurino profissional está no inconsciente das pessoas mesmo que nem sempre esteja de acordo com o ambiente”, diz a jornalista, que ressalta: “é importantíssimo ter cuidado com ele, afinal passamos muito tempo no local de trabalho.”

Mesmo que isso não ocorra de forma explícita, toda empresa tem o seu dress code, que precisa ser respeitado desde a primeira entrevista de emprego. A maneira como o candidato se apresenta é sempre avaliada, dizem as jornalistas. Nessa hora, é melhor não tentar impor um estilo – mesmo que o cargo exija uma boa dose de personalidade. “Pitadas” de gosto pessoal, no entanto, são até bem-vindas. “É possível fazer isso de forma discreta, por meio dos acessórios, e sempre evitando os exageros”, informa Christiane.

Entre os exageros que mais comprometem está a escolha errada dos sapatos. Sandálias “rasteiras” para mulheres, por exemplo, estão proibidas mesmo nas mais prosaicas das funções. “Elas imprimem um ar de descuido e interfer