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14 set 2017

Exportações em alta até julho

Vestuário, tecidos impregnados revestidos, algodão, tecidos de malha, fibras sintéticas ou artificiais descontínuas e pastas e feltros foram as principais categorias responsáveis pelo aumento de 4,28% das exportações da indústria têxtil e vestuário nos primeiros sete meses de 2017.

 

No total, os envios de matérias têxteis e suas obras para os mercados externos atingiram 3,17 mil milhões de euros entre janeiro e julho deste ano, dos quais 1,91 mil milhões de euros corresponderam a exportações de vestuário, revelam os números do INE publicados hoje.

Nesta categoria, o vestuário e seus acessórios de malha tiveram uma melhor performance, com um crescimento de 4,05%, para 1,31 mil milhões de euros, enquanto o vestuário e seus acessórios exceto malha registou um aumento de 2,48%, para 603,1 milhões de euros.

Itália e EUA foram dois dos mercados que se destacaram nas exportações portuguesas de vestuário. A indústria nacional vendeu mais 24,8% para Itália, com os envios para o mercado transalpino a representarem 82,7 milhões de euros, quase mais 15 milhões de euros do que no mesmo período de 2016. Já o aumento das exportações para os EUA foi de 15,1%, para um valor próximo dos 56 milhões de euros, com este mercado a representar uma quota de mercado de 2,9%.

No total, as exportações de vestuário para os mercados extracomunitários subiram 11,4%, para 162,1 milhões de euros, enquanto os envios para a UE28 aumentaram 2,9%, 1,75 milhões de euros.

«Os números das exportações de vestuário nestes primeiros sete meses evidenciam a qualidade da produção “made in Portugal”, com os principais aumentos a serem sentidos em mercados exigentes e com forte conotação de moda, como é o caso de Itália e os EUA», sublinha, em comunicado, César Araújo, presidente da direção da ANIVEC. «É ainda relevante para as empresas portuguesas de vestuário o crescimento sentido nos cinco maiores mercados: Espanha (+1,4%), França (+2,8%), Reino Unido (+0,9%), Alemanha (+5,6%) e Países Baixos (+12,5%)», acrescenta.

Crescimento em toda a linha

As exportações têxteis subiram para praticamente todas as tipologias de produto, com exceção de duas categorias, ambas com uma relevância limitada nos envios internacionais do sector: seda (-12,36%, para 149 mil euros) e tecidos especiais e tufados, rendas, tapeçarias e bordados (-7,35%, para 61,1 milhões de euros).

Em sentido inverso, com crescimento, destacaram-se os envios de tecidos impregnados revestidos (+12,3%, para 155,5 milhões de euros), algodão (+9,22%, para 110,5 milhões de euros), tecidos de malha (+8,78%, para 95,3 milhões de euros), fibras sintéticas ou artificiais, descontínuas (+7%, para 152,3 milhões de euros) e pastas e feltros (+5,89%, para 169,6 milhões de euros).

As importações também aumentaram entre janeiro e julho, em comparação com o período homólogo de 2016, somando mais 6,37%, para um total de 2,38 mil milhões de euros.

Portugal importou sobretudo vestuário e seus acessórios, exceto de malha (+7,74%, para 595,6 milhões de euros), vestuário e seus acessórios, de malha (+6,22%, para 546,9 milhões de euros), algodão (+14,89%, para 363 milhões de euros), filamentos sintéticos ou artificiais (+1,54%, para 210 milhões de euros) e fibras sintéticas ou artificiais, descontínuas (+1,67%, para 174,2 milhões de euros).

 

Fonte: portugaltextil