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15 mar 2013

Emprego na indústria tem variação nula em janeiro, diz IBGE

O nível de emprego na indústria brasileira teve variação nula em janeiro em relação a dezembro, na série com ajustes sazonais, apontou nesta sexta-feira a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com janeiro de 2012, o emprego industrial caiu 1,1%. Em 12 meses encerrados em janeiro, o emprego industrial caiu 1,4%.

A Pimes mostrou que o número de horas pagas na indústria caiu 0,3% em janeiro na comparação com dezembro, descontando-se os efeitos sazonais.

Na comparação com igual mês de 2012, as horas pagas recuaram 1,4%, mesma taxa registrada no acumulado do ano.  No acumulado em 12 meses, o número de horas pagas caiu 1,9%.

O IBGE observou que a folha de pagamento real teve baixa de 5% na passagem de dezembro para janeiro, já descontando os efeitos sazonais. Em relação a janeiro de 2012, a folha de pagamento real subiu 0,9%, mesma variação registrada no acumulado do ano. No acumulado em 12 meses, o índice subiu 4,1%.

Trimestre

O índice de média móvel trimestral da Pimes teve variação negativa de 0,1% no trimestre encerrado em janeiro ante o trimestre finalizado em dezembro. Essa foi a primeira taxa negativa nesse indicador, usado para mensurar tendências, após uma estabilidade de cinco meses consecutivos.

Na comparação com janeiro do ano passado, segundo o IBGE, o principal impacto negativo ocorreu no recuo no número de vagas criadas na indústria da região Nordeste (-4,8%). Essa localidade foi pressionada por taxas negativas em 14 dos 18 setores investigados, com destaque para as indústrias de alimentos e bebidas (-7,0%), calçados e couro (-5,7%), refino de petróleo e produção de álcool (-14,0%), vestuário (-4,3%), indústrias extrativas (-9,9%) e têxtil (-4,8%).

Na análise setorial efetuada pelo instituto, o nível de emprego na indústria recuou em 12 dos 18 ramos pesquisados pelo IBGE, em janeiro ante janeiro do ano passado. As principais pressões negativas vieram de quedas nas indústrias de vestuário (-7,2%), têxtil (-5,1%), outros produtos da indústria de transformação (-4,2%), calçados e couro (-3,4%), meios de transporte (-2,0%) e madeira (-5,6%). Porém, foram observados aumentos no número de vagas nas indústrias de alimentos e bebidas (1,6%) e de borracha e plástico (2,7%).

(Alessandra Saraiva | Valor)

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