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14 dez 2012

Emprego na indústria cresce 0,4% em outubro, diz IBGE

O total de empregados na indústria brasileira aumentou 0,4% em outubro em relação a setembro, na série com ajustes sazonais, apontou a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com outubro de 2011, o emprego industrial caiu 1,2%. No acumulado do ano, o indicador recuou 1,4%. Em 12 meses encerrados em outubro, o emprego industrial cedeu 1,2%.

A Pimes mostrou que o número de horas pagas na indústria subiu 1,1% em outubro na comparação com setembro, descontando-se os efeitos sazonais. Na comparação com igual mês de 2011, as horas pagas recuaram 1,1%, enquanto o acumulado do ano apontou para uma baixa de 2,1%.  No acumulado em 12 meses, o número de horas pagas caiu 2%.

O IBGE observou que a folha de pagamento real teve aumento de 0,1% na passagem de setembro para outubro, já descontando os efeitos sazonais. Em relação a outubro de 2011, a folha de pagamento real subiu 3% enquanto no acumulado do ano o indicador avançou 3,2%. No acumulado em 12 meses, o índice também subiu 3,2%.

Desempenho regional

O emprego industrial caiu em dez de 14 locais pesquisados pelo IBGE, e em doze dos dezoito ramos analisados pelo instituto, ambos em outubro ante outubro do ano passado.

Na análise por regiões, o instituto informa que a principal influência para o recuo no emprego industrial, na comparação com igual mês de ano anterior, foi originada do recuo de vagas no setor industrial da  região Nordeste (-3,8%).

Houve, ainda, quedas nos empregos industriais de  São Paulo (-1,4%), Rio Grande do Sul (-3,7%) e Pernambuco (-6,8%), na mesma comparação. Entretanto, o saldo negativo poderia ser ainda pior, não fosse parcialmente compensado por avanços no número de vagas nas indústrias de Minas Gerais (0,7%) e Paraná (0,8%), no mesmo período de comparação. No conjunto das 14 regiões, o emprego industrial caiu 1,2% em outubro, ante outubro de 2011.

Por setores, os recuos mais expressivos no emprego industrial, em outubro ante outubro do ano passado, foram apurados em vestuário (-10,5%), calçados e couro (-5,9%), meios de transporte (-3,3%), têxtil (-5,5%), outros produtos da indústria de transformação (-3,7%), madeira (-6,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-2,4%) e papel e gráfica (-2,5%).

Entretanto, o instituto apurou aumentos no número de vagas em setores como alimentos e bebidas (4,0%), borracha e plástico (2,1%) e indústrias extrativas (3,6%) ? o que ajudou a diminuir a intensidade da queda do emprego industrial no país, na mesma comparação.

Mais trabalho

O número de horas pagas na indústria brasileira caiu em dez de 14 locais analisados pelo IBGE; e em dez de 18 ramos pesquisados pelo instituto, em outubro ante igual mês no ano passado.

De acordo com o IBGE, entre os locais pesquisados, o recu