Têxteis em dificuldade
A Fábrica de Tecidos Carlos Renaux informou na manhã de sexta-feira ao mercado que teve autorizado o seu pedido de recuperação judicial pela vara comercial da comarca de Brusque, em Santa Catarina. Com isso, a cidade catarinense do Vale do Itajaí passa a ter as três principais indústrias têxteis em situação de recuperação judicial. Além da Carlos Renaux, a fabricante de tecidos Schlösser e de itens de cama, mesa e banho Buettner também tinham entrado em processo de recuperação judicial na metade do ano passado. As três são empresas centenárias, fundadas por imigrantes alemães, e que não suportaram a pressão das altas do algodão registradas em 2011.
Sinal verde para Haga
O Ministério Público do Rio de Janeiro emitiu parecer favorável ao fim da concordata da Haga, fabricante de fechaduras de Nova Friburgo, segundo comunicado divulgado na sexta-feira. O processo de recuperação da empresa na Justiça já dura 22 anos e o pedido de encerramento foi feito pela companhia em 29 de setembro. Após o parecer do MP, é preciso que o juiz dê a sentença de encerramento da concordata. Apesar de possuir um patrimônio líquido negativo de R$ 105,2 milhões, a Haga voltou a dar lucro nos últimos três anos. Em 12 meses, o valor de mercado da empresa subiu 60%. Hoje, a Haga vale na bolsa cerca de R$ 57 milhões.
Fonte: Valor
