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29 fev 2012

Brasileiros vão gastar R$ 1,3 trilhão com bens e serviços em 2012

SÃO PAULO – Os consumidores brasileiros devem gastar R$ 1,3 trilhão este ano na compra de bens e serviços. O montante representa cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) e indica um crescimento nominal de 13,5% sobre o consumo de 2011. A projeção é do Ibope Inteligência e faz parte do estudo Pyxis Consumo.


No ano de 2011, o crescimento foi de 10,5% sobre o período anterior. Com isso, a sociedade está protagonizando um movimento ascendente do consumo, sem sinais de desaceleração, segundo Antônio Carlos Ruótolo, diretor de geonegócios do Ibope Inteligência. “Há um crescimento do número de domicílios bem acima do crescimento da população, uma vez que há cada vez mais brasileiros morando sozinhos”, afirma Ruótolo, que também aponta como razões do crescimento o aumento real da renda e a formalização do emprego.


A pesquisa do Ibope Inteligência apresenta o potencial de consumo em 21 setores, entre eles, alimentação no domicílio, alimentação fora do domicílio, eletrodomésticos e equipamentos, vestuário, medicamentos, mensalidades e matrícula, fumo, material de construção, automóveis e produtos financeiros.


Na divisão por classes econômicas, a classe A (2,6% dos domicílios) é a que mais consome CDs, DVDs, produtos financeiros, artigos de decoração e veículos. Na classe B (24,4% dos domicílios), tem maior peso o consumo de ensino, combustível, cinema, serviços automotivos e artigos esportivos. Na classe C (52,4% das residências), os destaques são tabaco, carnes e derivados, mercearia e matinais. Já nas classes D e E (20,6% dos domicílios), cigarros e mercearia têm o maior peso.


De acordo com o levantamento, a região Norte, que responde por 5,2% do consumo e abriga 8,4% da população, é a de maior potencial de crescimento este ano: 26,5%. “Manaus se transformou em um canteiro de obras, tanto da iniciativa pública quanto privada”, comenta Ruótolo. Já a região Sudeste, que concentra 42% da população e 53,5% do consumo, é a que menos deve crescer este ano: 6,5%.


(Daniele Madureira | Valor)