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23 fev 2011

Brasil terá investimentos de US$ 2 trilhões até 2014, diz BNDES

São Paulo – O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse que o Brasil deve ter um total de cerca de US$ 2 trilhões em investimentos entre 2011 e 2014. Esse valor foi citado após Coutinho ter falado, em palestra do primeiro Fórum do Mercado de Capitais Brasil-China, promovido pela BM&FBovespa, que os investimentos no País, alavancados por recursos do BNDES ao setor privado, poderiam representar um montante de US$ 1 trilhão.

“Como o BNDES consegue mapear 50% do montante total, que foi um número de US$ 1 trilhão, ao se multiplicar por dois pode-se chegar ao número de US$ 2 trilhões neste período de quatro anos”, explicou.

Com US$ 2 trilhões de Formação Bruta de Capital Fixo (investimentos) no País, é possível que a taxa de investimento em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) atinja 23% em 2014.

Coutinho, afirmou ainda que o desemprego no Brasil está em níveis historicamente baixos. Em sua avaliação, o resultado é fruto do trabalho do governo nos últimos anos, com foco na melhoria do crescimento do País, com inclusão social. “A economia brasileira se aproxima do pleno emprego”, afirmou.

Segundo o presidente do BNDES, o Brasil apresentou uma expansão vigorosa no ano passado, estimada em 7,5% pelo Ministério da Fazenda, e agora “precisa desacelerar um pouco”. De acordo com Coutinho, a demanda agregada cresceu entre 10% e 10,5% em 2010.

Coutinho ressaltou que o governo não vai permitir o efeito de propagação da inflação no Brasil, que está sendo influenciada pela alta internacional dos preços das commodities. “A presidente Dilma (Rousseff) quer convergência da inflação à meta”, disse.

Em sua avaliação, a manutenção dos investimentos pelo governo é a estratégia mais adequada para conter a alta dos preços no longo prazo. Coutinho ressaltou que o governo está empenhado em desacelerar um pouco o nível de atividade interno, reduzir gastos correntes e manter investimentos. “Essa foi mais ou menos a estratégia chinesa: aumentar poupança e investimentos para gerar crescimento de longo prazo”, destacou.

Coutinho ressaltou que os empresários brasileiros e internacionais estão confiantes na perspectiva de expansão do País nos próximos quatro anos, o que permite desenhar um cenário “muito favorável” para a continuidade da ampliação da Formação Bruta de Capital Fixo (investimentos).


 


Fonte:DCI


http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=6&id_noticia=363185