São Paulo –
“Como o BNDES consegue mapear 50% do montante total, que foi um número de US$ 1 trilhão, ao se multiplicar por dois pode-se chegar ao número de US$ 2 trilhões neste período de quatro anos”, explicou.
Segundo o presidente do BNDES, o Brasil apresentou uma expansão vigorosa no ano passado, estimada em 7,5% pelo Ministério da Fazenda, e agora “precisa desacelerar um pouco”. De acordo com Coutinho, a demanda agregada cresceu entre 10% e 10,5% em 2010.
Coutinho ressaltou que o governo não vai permitir o efeito de propagação da inflação no Brasil, que está sendo influenciada pela alta internacional dos preços das commodities. “A presidente Dilma (Rousseff) quer convergência da inflação à meta”, disse.
Em sua avaliação, a manutenção dos investimentos pelo governo é a estratégia mais adequada para conter a alta dos preços no longo prazo. Coutinho ressaltou que o governo está empenhado em desacelerar um pouco o nível de atividade interno, reduzir gastos correntes e manter investimentos. “Essa foi mais ou menos a estratégia chinesa: aumentar poupança e investimentos para gerar crescimento de longo prazo”, destacou.
Coutinho ressaltou que os empresários brasileiros e internacionais estão confiantes na perspectiva de expansão do País nos próximos quatro anos, o que permite desenhar um cenário “muito favorável” para a continuidade da ampliação da Formação Bruta de Capital Fixo (investimentos).
Fonte:DCI
http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=6&id_noticia=363185