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23 nov 2012

Apenas três em cada dez varejistas contratarão temporários, diz CNDL

BRASÍLIA – Três em cada dez empresários do varejo pretendem fazer contratação temporária para as vendas deste fim de ano, mas a maioria (72%), não. É o que apontou pesquisa encomendada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Levantamento feito pela primeira vez pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com 609 empresários nas capitais brasileiras mostra que a ?falta de necessidade? foi a justificativa de 71%, entre aqueles que deram resposta negativa.

O setor de calçados e vestuário (45% das empresas do setor) foi o que indicou que mais contratará, seguido por perfumaria e cosméticos (40%) e supermercados (24%). O levantamento tem margem de erro de 4%.

A remuneração para os temporários será, na maior parte dos casos, de um salário mínimo (55% das respostas), sendo que 30% pretende pagar dois salários mínimos.

Segundo o economista do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), Nelson Barrizzelli, isso acontece porque o piso de salários no comércio varia até dois salários mínimos. ?A maior parte da remuneração se faz por comissão?, explicou ele.

Ainda entre aqueles varejistas que não contratarão, 5% disseram ter dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, e outros 4% informaram não ter caixa para bancar novos empregados.

Já 43% das empresas que vão contratar devem aumentar o número de temporários em relação a 2011.

(Lucas Marchesini | Valor)

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