Topo
Sindivestuário / Matérias  / Varejo estima alta de 9% nas vendas em dezembro, diz IDV
23 nov 2012

Varejo estima alta de 9% nas vendas em dezembro, diz IDV

SÃO PAULO – O Índice Antecedente de Vendas (IAV), divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), mostra que o setor espera aumento de 9,2% nas vendas em novembro e de 9% em dezembro, na comparação com os mesmos períodos do ano passado.

Se esses patamares forem alcançados, o varejo deve ter em 2012 crescimento igual ou ligeiramente superior ao de 2011, quando chegou a 6,7%, afirmou a entidade, por meio de nota.

Para janeiro de 2013, a expectativa é de aumento de 7% nas vendas, em relação a janeiro deste ano.

A entidade informou que, de acordo com seus associados, em outubro houve alta de 4,5%, em comparação com as vendas do mesmo período do ano anterior. Assim como ocorreu em setembro, o crescimento no conceito mesmas lojas (abertas há mais de um ano) foi negativo (-2,16%), indicando que o aumento geral das vendas tem se baseado na expansão da rede de lojas.

O IAV aponta para a retomada de crescimento real das mesmas lojas a partir deste mês, com taxa de 0,18%, ampliando-se progressivamente até 2,19% até janeiro de 2013.

Depois de registrar forte desaceleração em outubro, o varejo de não duráveis deve subir 8,9% em novembro. Para os dois próximos meses, os associados estimam taxas de dois dígitos, com 13,2% de crescimento em dezembro e 12,2% em janeiro. O IDV ressalta que essa categoria tem o maior peso ? entre 40% e 50% na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já o setor de bens semiduráveis (vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos), que tem apresentado desempenho mais comedido em relação aos não duráveis nos últimos meses, tende a apresentar desempenho melhor nos meses subsequentes em relação à media anual. Os associados apontam expansão entre 7,2% e 9,7% de novembro a janeiro.

No varejo de bens duráveis (móveis, eletrodomésticos, material de construção, etc.), fortemente influenciado pela expansão do crédito, as taxas de crescimento de novembro a janeiro devem ficar entre 5,3% e 9,3%.

Em nota, o presidente do IDV, Fernando de Castro, avaliou que a confiança do consumidor e o bom índice de geração de empregos explicam a previsão de aumento de vendas. ?Continuamos com a expectativa de que o varejo registre taxa de crescimento superior à do ano passado?, disse.

(Valor)

© 2000 ? 2012. Todos os direitos reservados ao Valor Econômico S.A.