18
jan
2012
Foi lançado hoje na sede da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), em São Paulo, o “Importômetro“, que vai mostrar em tempo real quanto o País gasta com importações que poderia ser revertido para geração e empregos no País e não no Exterior. | |
?O objetivo é chamar a atenção do governo para os estragos pela invasão de têxteis e confeccionados importados?, disse Aguinaldo Diniz, presidente da entidade. | |
Presente ao lançamento, o presidente do Sindivestuário, Ronald Masijah, lamentou a atual situação dos importados que concorrem desigualmente com o produto nacional: ?Era grave; agora é gravíssima. Quando se fere o produto final, a confecção acabada, toda cadeia produtiva fica seriamente ameaçada?. | |
Bastante descontente com a avalanche de roupas que se vê diariamente ser despejada nas prateleiras das redes de varejo, Ronald Masijah, respondeu de forma sombria a pergunta de um repórter que cobria o evento sobre a atual situação do setor de vestuário brasileiro: ?O setor de roupas está em estado terminal. Se nada for feito para reverter esse quadro, com reformas tributária e trabalhista, podemos dar adeus aos empregos e às empresas brasileiras. | |
Números: | |
Os 8 maiores exportadores de vestuário para o Brasil são: China (1º), Índia (2º), Indonésia (3º), Taiwan (6º), Coreia do Sul (7º) e Bangladesh (8º). Estados Unidos, em quarto lugar, e Argentina, em quinto, completam a lista. | |
Segundo levantamento da Abit junto ao Decex ? Departamento de Comércio Exterior, o volume de importações aumentou 17 vezes de 2003 ao final do ano passado. | |
O “Importômetro” vem medindo as importações desde 1º de janeiro. No seu lançamento oficial, dia 17 de janeiro de 2012, por volta das 15h, por exemplo, já indicava US$ 305,786 milhões em produtos importados e 33.117 empregos que deixaram de ser gerados no Brasil. | |