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10 out 2008

História da moda

Vestuário, indústria de identidade e bem-estar



VESTUÁRIO


MAIS QUE MODA, IDENTIDADE


 



Uma indústria que se sente na pele


Vestuário: cobre o corpo, mostra a alma.


                                                                                  


O vestuário é um elemento tão incorporado à cultura humana, que por vezes chegamos a esquecer que ele se compõe de objetos adquiridos, para termos a sensação inconsciente de que ele faz parte de nosso próprio corpo. Parafraseando MacLuhan poderíamos classificá-lo (assim como ele fez com os meios de comunicação), como ?extensão do homem?. E a atribuição não é em nada ousada, pois o vestuário é talvez o mais eficiente meio de comunicação não verbal que o ser humano usa, nos dias de hoje e já há séculos.


 


?O vestuário, utilizado como interface entre o corpo humano e o meio natural e cultural, tem múltiplas funções cujas origens são complexas, não podendo ser reduzido unicamente à sua funcionalidade. Seus aspectos práticos e simbólicos são indissociáveis, resultando da elaboração cultural da qual fazem parte a linguagem abstrata e a confecção de objetos. Integrando as teorias de Ruffié, Barthes e Bourdieu, podemos considerá-lo também como uma marcante forma de expressão, ou seja, uma linguagem visual que remete ao mesmo tempo ao indivíduo e à sociedade que o produziu.