Topo
Sindivestuário / Dados Econômicos  / Pesquisas  / A-Line e a arte da camisaria
24 maio 2017

A-Line e a arte da camisaria

O batismo honra a icónica silhueta de Christian Dior mas, na A-Line, é o contorno superior
do corpo feminino – que acaba por formar um “A” invertido – que importa, não fosse a camisaria
a força motriz da marca nacional com os olhos postos no mundo.

                                                Com experiência na indústria têxtil, acumulada ao longo de 20 anos, Alexandra  Carneiro,  diretora criativa da A-Line, considera ter encontrado uma lacuna na oferta de moda feminina.

                                         «Um segmento de mulheres que procurava, sem sucesso, peças que fossem,
simultaneamente, elegantes, cômodas e que se adaptassem eficazmente aos
vários momentos do dia, tendo que contentar-se com opções que não
satisfaziam em pleno as suas necessidades», explica a fundadora ao Portugal Têxtil.
A busca desse «fitting perfeito» e respetiva democratização  transformaram-se na
corrida motivacional de Alexandra Carneiro e a A-Line na linha de chegada. A marca de vestuário nasceu em 2016,
com o propósito de reinventar uma peça essencial e intemporal no guarda-roupa feminino – a camisa.

—————————————————————————————————————————-

As camisas da A-Line têm atualmente duas versões: “Essentials”, os clássicos da camisaria reinterpretados através de formas não convencionais; e “Editions”, peças de edição limitada, que surpreendem pela irreverência e pelos detalhes improváveis. As peças apresentam um leque de preços entre os 150 e os 250 euros.

Desenhadas e produzidas no atelier da marca em Paços de Ferreira, o algodão e a seda são privilegiados nas camisas da A-Line, que tem como público-alvo «mulheres com personalidade, dinâmicas, líderes e mães, que procuram diariamente qualidade, comodidade e sofisticação», aponta Hélder Gonçalves, responsável de marketing e diretor financeiro da marca.

Com uma presença ativa nas redes sociais, Alemanha, Áustria, Dinamarca e Suíça já se renderam à camisaria da marca que, como esclarece Hélder Gonçalves, «está essencialmente focada no mercado externo» e, portanto, «para já, o mercado nacional não tem um valor significativo nas vendas».

«Esperamos fidelizar o público nacional com a abertura da nossa loja online, que será lançada brevemente», adianta o responsável de marketing e diretor financeiro da A-Line ao Portugal Têxtil.