Topo
Sindivestuário / Destaque  / Classe C Gasta Até Quatro Vezes Mais Que A Com Roupas e Sapatos
15 ago 2018

Classe C Gasta Até Quatro Vezes Mais Que A Com Roupas e Sapatos

Quem não gosta de novidades? Vestidos, saias, blusas, calças, camisas, camisetas, tênis, sapatos, sandálias… há uma infinidade de produtos disponíveis para os consumidores mais atentos. Mas, uma pesquisa realizada pelo IPC Maps mostra que é a Classe C a responsável pelo maior consumo desses produtos em Catanduva. Esse gasto é quatro vezes maior do que a Classe A, que tem mais poder aquisitivo.

O motivo também está relacionado ao número de pessoas que fazem parte deste grupo. É que só na Cidade Feitiço, 54% da população faz parte da Classe C. O que pode justificar os R$ 70 milhões gastos com roupas e sapatos. O vestuário confeccionado lidera, com R$ 48 milhões consumidos ao longo de 2018. Na sequência aparecem os calçados com o desembolso de R$ 20 milhões por essa classe e em terceiro estão outras despesas com vestuário (R$ 2,1 milhões).

Já a Classe A corresponde a 3% da população de Catanduva e com isso, os gastos com roupas e sapatos chega a R$ 17 milhões. O consumo com vestuário confeccionado chega a R$ 11 milhões, enquanto que os com calçados são de R$ 5 milhões. Outras despesas com vestuário ficam na casa dos R$ 956 mil.
Quando o mesmo período do ano passado é analisado, percebe-se que houve uma alta de 27% no potencial de consumo da Classe C em Catanduva.
Isso até mesmo com a taxa de desemprego em níveis significativos e a economia começando a reagir após a crise financeira. O resultado foi puxado principalmente pelos artigos de confecções (R$ 38 milhões), seguidos dos calçados (16 milhões) e das demais despesas com vestuário (R$ 1, 6 milhão). No total, os gastos chegavam aos R$ 55 milhões.

A Classe A também teve salto significativo com relação ao consumo, chegando a 21% no comparativo com o ano passado. Assim como o visto na Classe C, o resultado foi puxado pelo vestuário (9 milhões), seguido dos calçados (R$ 4 milhões) e de outras despesas com roupas (R$ 739 mil).
O levantamento também aponta que cada habitante da Cidade Feitiço gastará até dezembro deste ano R$ 31 mil na área urbana, número significativo se comparado com o mesmo período do ano passado em que esse rendimento chegava a R$ 25 mil.

Já para aqueles que moram na área rural, o consumo teve leve aumento, foi de R$ 21,5 mil para R$ 22 mil por habitante.
Atualmente, Catanduva soma 15.849 empresas, sendo que esse resultado, apesar de significativo, é menor do que o visto no mesmo período do ano passado. Isso porque, em 2017 eram 112 estabelecimentos a mais. Agora, são 1.811 indústrias, 7.412 empresas do setor de serviços, 5.777 comércios e 849 que fazem parte dos agronegócios.

No ano passado, eram 15.961 empresas, sendo que a maior fatia foi para os serviços (7.427), seguido do comércio (5.937) e a indústria (1.734). Os agronegócios somam 863 estabelecimentos.
Quando são analisadas as Classes Sociais, são 1.321 domicílios que se enquadram na A, 12.386 na B e outros 23.640 na C. As Classes D e E somam 6.413 casas. No total, são 15.961 imóveis.

Cíntia Souza
Da Reportagem Local

Fonte: oregional