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28 out 2011

Minas Trend Preview – dia 3

Terceiro dia de desfiles de inverno em Belo Horizonte (MG) teve transparência, couro e brilho


O terceiro dia do Minas Trend Preview começou com a apresentação das coleções luxuosas de Patricia Motta, GIG e Vivaz, no Museu Inimá de Paula, em Belo Horizonte (MG). A modelo Renata Kuerten abriu o desfile usando um vestido preto coberto por um sobretudo de píton vinho. O couro e o chamois são as grandes estrelas do trabalho de Patricia, que se inspirou no vestuário das rainhas para fazer sua coleção, que traz silhuetas femininas ao lado de formas arredondadas e também da arquitetura gótica. Cortes a laser, matelassê e aplicações vêm ao lado de volumes, peles e fendas. As cores são invernais: vinho, preto, verde-jade, dourado e estanho. Destaque para o trench coat de píton, que deve se tornar item-desejo entre as mineiras abastadas.


A riqueza dos detalhes e dos bons acabamentos continuou com o desfile da GIG, de Gina Guerra. A mineira faz jacquards de tricô com maestria, misturando cores e fios de lurex, que se tornam estampas como as de folhagens, de penas e geométricas. Os brilhos são discretos e vêm ao lado de cores como preto, cinza, cobre e vinho. O aspecto rendado e as sobreposições de texturas são pontos fortes da coleção, bem como o plissado. A modelagem traz uma atualização das décadas de 1940, 1960 e 1970. Tudo muito chique.


A Vivaz exagerou um pouquinho na sensualidade em sua coleção “Bela da Tarde”. A inspiração das estilistas Elisabeth Faria e Camila Faria vem das mulheres que marcaram época, e elas não economizaram em brilhos, cintura marcada, decotes, transparência, aplicações e fendas, muitas vezes, tudo junto. Resultado: a “Bela da Tarde” mais parece a “Bela da Noite”, pronta para festejar até altas horas. É verdade que a mineira gosta de arrasar, e não economiza no glamour. Mas não precisava tanto. As apostas são, claro, os vestidos, e também as saias, em diversos comprimentos, combinadas com camisas, em cores como preto, bege, laranja e azul.


A noite começou com o desfile da Chicletes com Guaraná, inspirado em Cleópatra. O resultado são peças com modelagem próxima ao corpo, linhas limpas, plissados, volumes, estamparia digital, brilhos e muitas franjas. Na cartela de cores, preto, petróleo, rosé, bege e dourado. Destaque para o vestido tomara-que-caia preto com camadas de dobraduras usado por Carol Marra ao final do desfile.


Aurea Prates se inspirou em Rita Hayworth para o inverno 2012. O ponto-chave é o trabalho de camisaria, ao lado da alfaiataria – mais uma vez, o blazer boyfriend aparece -, numa silhueta inspirada nas décadas de 1940 a 1960. Preto, branco e tons de areia dão o tom em materiais como crepe, cetim e gazar de seda.


Vitor Zerbinato levou peças de couro e cetim para a passarela. As roupas são justas e trazem elementos arquitetônicos, muita geometria e plumas. As cores são preto, branco, vermelho e cinza. Destaque para os maxipaetês de couro.


A UMA levou à passarela suas características linhas limpas em peças confortáveis. O cavalo aparece superbaixo em algumas peças, na altura do tornozelo. Maxigolas estão muito presentes na coleção, que mistura elementos de alfaiataria e esportivos, seguindo o DNA da marca de Raquel Davidowicz. As cores são marrons, preto, cinza, vermelho e areia.


A marca de acessórios Camaleoa segue a já tendência dos maxiacessórios. Colares enormes, que ocupam boa parte do colo, e braceletes que se estendem por 20 centímetros são os itens-chaves da coleção, que traz couro recortado a laser em diversos formatos. Asas e figuras geométricas são algumas das apostas, e as peças vêm com aplicações metálicas: douradas, prateadas e cobres.


A estilista Alessa se inspirou em Roma para fazer su