SÃO PAULO – Algumas das principais varejistas americanas apresentaram os seus resultados hoje. Os números se referem ao terceiro trimestre do ano, período em que a demanda em diversas regiões arrefeceu por conta da crise global. Enquanto a Macy?s e a Target registraram desempenho melhor do que no ano passado, a Gap continua acumulando números negativos.
Segundo material divulgado, a loja de departamento Macy?s informa que no terceiro trimestre de 2011, as vendas acumularam US$ 5,853 bilhões, um aumento de 4,1% em comparação com a receita de US$ 5,623 bilhões no mesmo período do ano passado. Para uma comparação da base de mesmas lojas (pontos que estavam em operação nos últimos 12 meses), as vendas subiram 4% de julho a setembro. No acumulado do ano, para a venda em mesmas lojas – o melhor indicador do varejo para medir resultado, pois elimina inaugurações de pontos – a alta atinge 5,3%.
Na Target, rede de móveis, brinquedos e eletroeletrônicos, com 1.750 lojas nos EUA, as vendas no terceiro trimestre cresceram 5,3%, inluindo todas as lojas em operação, e 4,3% ao se considerar apenas as mesmas lojas existentes nos últimos 12 meses.
“Estamos satisfeitos com a Target no terceiro trimestre”, disse Gregg Steinhafel, presidente da Target Corporation. “Acreditamos que o nosso sortimento de mercadorias único, excepcionais preços e a experiência de compra superior são mais relevantes do que nunca nestes tempos de desafios econômicos?, afirmou ele.
Na Gap, uma das maiores redes de vestuário dos EUA, as vendas líquidas do terceiro trimestre caíram 2%, para US$ 3,59 bilhões em comparação com R$ 3,650 milhões no ano passado. As vendas totais da empresa no terceiro trimestre, que incluem a loja online, caíram 5%.”Nossas equipes estão determinadas a competir agressivamente nesta temporada de férias, oferecendo ótimo produto em um ambiente inspirador de compras, nas lojas físicas e no online”, disse Glenn Murphy, presidente e executivo-chefe da Gap Inc.
Em comparação com os resultados do varejo no Brasil, essas altas de um dígito podem parecer fracas, no entanto o setor de comércio nos EUA tem passado por um momento delicado, com grande esforço das varejistas, por meio de promoções e incentivos aos programas de fidelidade, para manter os consumidores dentro das lojas.
(Adriana Mattos | Valor)
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