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11 mar 2014

Preço da Cesta Básica sobe em nove capitais. Em SP chega a R$ 325,35

Caros(as) companheiros(as),

O DIEESE divulga hoje, 11 de março, os resultados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pela instituição em 18 capitais. Esta pesquisa, calcada em parâmetros constitucionais, mensura mensalmente o custo de uma cesta de alimentos com 14 itens básicos.

Em fevereiro, a Cesta Básica ficou mais cara em nove das 18 capitais onde a pesquisa é realizada e, mais barata nas outras nove. As maiores altas foram registradas em Aracaju (5,31%) e em Florianópolis(2,49%). As retrações mais expressivas ocorreram em João Pessoa (-3,47) e em Manaus (-3,44%).

Em fevereiro, o custo da Cesta Básica apresentou um aumento de 0,58% no município de São Paulo e custou R$ 325,35. Com isso, São Paulo/SP é a terceira capital do país com custo mais elevado para os alimentos básicos, atrás apenas deFlorianópolis e de Vitória. Na comparação com fevereiro de 2013, a Cesta da capital paulista teve decréscimo de 0,38%.

Apesar do aumento do custo geral, a maioria, isto é, dez dos 13 itens que compõem a cesta paulistana, apresentaram diminuição nos preços. Os produtos que mais “baratearam”, em fevereiro, foram: feijão carioquinha (-5,07%), açúcar refinado (-3,78%) e óleo de soja (-1,79%). Os produtos com maior aumento de preços foram: tomate (9,07%), carne bovina de primeira (0,92%) e arroz-agulhinha (0,81%).

Em fevereiro, para adquirir a Cesta Básica, o trabalhador que recebe um Salário Mínimo precisou gastar 48,85% de seu salário líquido (salário menos impostos) e teve que trabalhar 98 horas e 52 minutos.

A partir dos preços básicos, o DIEESE também apura o Salário Mínimo Necessário, ou seja, a remuneração mínima para que o trabalhador possa suprir os gastos de sua família com alimentação, moradia, educação, vestuário, saúde, transporte, higiene e lazer. Em fevereiro, o Salário Mínimo Necessário ficou em R$ 2.778,63, ou seja, 3,84 vezes o piso nacional de R$ 724,00.

A nota de divulgação da Pesquisa Nacional da Cesta Básica segue em anexo! 

PNCB fevereiro 2014

 

Fonte: DIEESE