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4 maio 2012

Varejistas americanas têm alta nas vendas em ?mesmas lojas?

SÃO PAULO – Em um dia recheado de prévias de resultados do varejo americano, a maioria das empresas divulgaram um incremento nas vendas no mês de abril, também no quesito mesmas lojas (pontos de venda que já existiam há um ano).


No setor de vestuário, a Macy?s, controladora da rede Bloomingdale?s, conquistou um avanço de 1,2% no quesito mesmas lojas em abril. O resultado foi afetado positivamente pela operação na internet, que vendeu 29,9% frente ao mesmo mês de 2011.


Já a receita líquida total de companhia fechou os 30 dias em leve alta de 0,4%, alcançando US$ 1,93 bilhão. Abril já era esperado como um período mais fraco no varejo, por conta do período que antecede a Páscoa, que caiu em março neste ano, e por causa de o Dia das Mães ser comemorado um pouco mais tarde em 2012.


Entre janeiro e março, a Macy?s totalizou vendas líquidas de US$ 6,15 bilhões, um crescimento de 4,4% em bases anuais, o mesmo das vendas comparáveis de pontos de venda já existentes.


A Gap, por sua vez, informou ao mercado que as vendas em mesmas lojas em abril recuaram 2%, mas saltaram 4% no primeiro trimestre. As comparações incluem também o comércio on-line. Em termos de lucro por ação, a companhia prevê um número entre US$ 0,44 e US$ 0,46 para os três primeiros meses do ano.


Considerando o total de vendas líquidas, abril foi um período de estabilidade para a Gap, com um faturamento de US$ 1,15 bilhão, igual ao de um ano atrás. No primeiro trimestre, porém, a alta foi de 6%, atingindo US$ 3,30 bilhões.


A Limited Brands, controladora da marca Victoria?s Secret, registrou aumento de 6% nas vendas de mesmas lojas no mês de abril, em bases anuais. No total, porém, a operação teve receita de US$ 659 milhões, 3,6% menos do que registrado no mesmo período de 2011.


Considerando o primeiro trimestre, por outro lado, o incremento nas vendas comparáveis da Limited Brands foi de 7%. O faturamento líquido, de US$ 2,15 bilhões, foi 2,9% menor, na mesma comparação.


Apesar desta redução, a varejista elevou suas projeções para o lucro líquido por ação do período, de uma faixa entre US$ 0,35 e US$ 0,40, para US$ 0,38 a US$ 0,40.


A única companhia que obteve queda no conceito mesmas lojas nos dois períodos foi a Walgreen, do segmento de farmácias. A empresa apresentou redução de 6,4% nas vendas comparáveis do mês, registrando o quarto declínio consecutivo. O total de vendas da empresa caiu 3,7%, para US$ 5,78 bilhões.