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30 maio 2011

Setor de vestuário tem cenário mais positivo


No setor de vestuário, o cenário é mais positivo. Segundo a Abit, o segmento teve alta de produção de 9,62% de janeiro a março deste ano, contra o mesmo período do ano passado. Apesar do crescimento, as empresas do setor reclamam da competição com a informalidade e com os importados ilegalmente.


A Dudalina tem 54 anos e chegou a ser a maior exportadora de camisas masculinas com tecidos planos do Brasil. Mas com as dificuldades de competitividade por conta do custo de produção no Brasil e do câmbio, a empresa decidiu investir na marca própria e reduzir a fabricação de peças para terceiros, o chamado “private label”, para dedicar as atenções ao mercado interno.


Segundo Sonia Hess, presidente da companhia, a empresa reforçou os investimentos em design das peças e fortalecimento da marca Dudalina, com uma linha de peças mais sofisticada, voltada para o mercado de homens de negócio. Além dessa linha, a empresa mantém as marcas Individual e Base, com peças de jeans wear voltadas para o público masculino.


Depois de anos de expertise no mercado masculino, a Dudalina lançou uma linha de camisas femininas


Depois de anos de expertise no mercado masculino, a Dudalina resolveu ampliar o mix e, há cerca de oito meses, lançou uma linha de camisas femininas. Com o sucesso das vendas, a empresa espera passar de R$ 170 milhões em faturamento, obtidos em 2009, para R$ 240 milhões este ano. Até 2016, a meta da presidente é chegar ao R$ 1 bilhão em vendas.


“Resolvemos usar a nossa expertise em camisaria para agregar valor a peças femininas”, diz Sonia. Para dar conta do volume de pedidos, a companhia acaba de alugar um pavilhão em Blumenau para abrir espaço para as áreas de corte, engenharia e organização do show room da unidade original. Segundo a presidente, a previsão é de que a Dudalina invista R$ 12 milhõe