Até pouco tempo atrás, a tecnologia aplicada aos tecidos atendia apenas às necessidades específicas de determinadas áreas do trabalho, como as de segurança e saúde. Assim, os tecidos inteligentes surgiram para vestir os profissionais que precisavam de coletes à prova de balas e aventais com barreira antimicrobiana, que ajudam a minimizar o risco de infecções hospitalares.
Felizmente, as pesquisas nesse campo serviram para que grandes marcas de roupa incorporassem a tecnologia às suas criações visando objetivos bem diferentes, como hidratar a pele, ativar a circulação e até prevenir e tratar a celulite de quem veste. Grifes esportivas e de moda íntima saíram na frente e, por enquanto, são as que mais utilizam os tecidos inteligentes no mercado brasileiro, mas a tendência é que cada vez mais as roupas tragam vantagens extras, além do efeito visual.
Grifes esportivas e de moda íntima tomaram a dianteira nesse mercado, mas outras marcas já começam a aderir
A serviço da estética
Já é possível encontrar bermudas e leggings feitas de fios com cristais bioativos, que prometem ajudar no combate a um dos maiores pesadelos das mulheres: a celulite. “Os cristais absorvem o calor do corpo humano para devolvê-lo em forma de raios infravermelhos longos. Esses raios estimulam a circulação e funcionam como uma espécie de drenagem linfática, diminuindo o inchaço das células de gordura e atenuando os nódulos”, explica Camilla Borelli, coordenadora do departamento de Engenharia Têxtil da Fundação Educacional Inaciana.
Um tratamento químico nas fibras do tecido atribui propriedad