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22 jun 2011

Preços devem ter alta de 0,09% em junho, estima consultoria

Após a divulgação do resultado da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), de 0,23% em junho, a equipe da LCA Consultores prevê que o IPCA feche o mês com alta de 0,09%, ante 0,47% em maio. Para o IPCA-15 de julho, a LCA espera variação de 0,01%.

Segundo relatório da consultoria, o grupo transportes, que registrou queda de 0,73% no IPCA-15 de junho, deve aprofundar a deflação no fechamento do mês para 0,88%, puxado pelos efeitos da deflação do álcool sobre o preço da gasolina. O grupo alimentação e Bebidas, de acordo com a LCA, deve registrar deflação de 0,21% no fechamento do mês, em resposta às fortes quedas dos produtos agropecuários no atacado. Já o grupo habitação deve registrar nova desaceleração no fechamento deste sexto mês do ano, para 0,51%, com a diluição das altas das taxas de esgoto, água e energia elétrica residencial.

No IPCA-15 divulgado ontem, a consultoria, que esperava alta de 0,13%, destacou que a média dos núcleos (0,56%) foi igual à verificada em maio e um pouco acima do registrado em junho de 2010 (0,48%).

No grupo transportes, a queda de 0,73% no IPCA-15 de junho, ante alta de 0,93% em maio, foi puxada pela descompressão do álcool, que passou de 0,01% em maio para uma queda de 16,53% em junho. O álcool teve ainda desdobramentos relevantes nos preços da gasolina, que registrou deflação de 3,43%. Os combustíveis entraram na lista das maiores contribuições negativas do índice, com retração de 0,15 ponto percentual (pp) da gasolina e recuo de 0,08 pp do álcool. A terceira maior contribuição negativa veio de automóvel novo, com retração de 0,04 pp e queda de 1,71%.

No grupo alimentação, a consultoria enfatizou que a desaceleração de 0,54% no IPCA-15 de maio para 0,11% no índice de junho foi puxada pelas quedas dos preços do arroz, feijão, batata inglesa, hortaliças e verduras, frutas, carnes, pescados, aves e ovos. Também registraram descompressão entre maio e junho os grupos despesas pessoais, de 0,81% para 0,60%, puxada pela perda do fôlego dos gastos com empregado doméstico; habitação, de 0,93% para 0,72%, pela diluição parcial das pressões exercidas por taxas de água, esgoto e energia elétrica residencial; e saúde e cuidados pessoais, e desacelerou de 0,96% em maio para 0,72% em junho, com a perda do fôlego dos reajustes aprovados em vários medicamentos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde abril.

Já o grupo vestuário, segundo a LCA, surpreendeu pela resiliência e registrou no IPCA-15 de junho alta de 1,28%, praticamente igual à elevação verificada em maio (1,30%), puxada pelas altas dos preços de roupa masculina, roupa infantil, tecidos e armarinhos.

O grupo serviços registrou em junho alta de 0,53%, menos que o verificado no IPCA-15 de maio (0,63%) e próxima do resultado do IPCA-15 de junho de 2010 (0,46%). Entre as maiores contribuições altistas do índice ficaram ônibus urbano, com 0,05 ponto porcentual e alta de 1,30%, passagens aéreas, com 0,05 pp e alta de 12,85%, e tomate, com 0,04 pp e alta de 16,17%.


 


Fonte: DCI


http://www.dci.com.br/noticias_imprimir.asp?id_texto=378528&palavra_chave=vestuario&b=1