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14 mar 2012

Emprego industrial cai em 8 de 14 regiões; SP lidera recuo, diz IBGE

O emprego industrial diminuiu em oito de 14 regiões investigadas pela Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Com queda de 3% em janeiro ante o mesmo período do ano passado, São Paulo liderou o recuo no país. Ali, a ocupação caiu em 13 dos 18 setores analisados, especialmente nas indústrias de produtos de metal (-9,4%), metalurgia básica (-17,9%), borracha e plástico (-8,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,8%), papel e gráfica (-5,7%), calçados e couro (-12,3%), têxtil (-4,4%) e vestuário (-3,9%).


O segundo pior desempenho no nível de ocupação industrial foi registrado no Ceará (-2,8%), motivado pela diminuição do emprego nos segmentos de calçados e couro (-4,5%), têxtil (-8,3%) e alimentos e bebidas (-3,1%).


Em Santa Catarina, a queda de 1,5% no emprego industrial foi provocada pelos segmentos de madeira (-17,2%), vestuário (-4,7%), têxtil (-4,7%) e calçados e couro (-19,3%).


Já a região na Nordeste (-0,4%), a ocupação na indústria foi pressionada pelas reduções vindas de calçados e couro (-6,9%), vestuário (-5,7%) e têxtil (-9,3%).


Paraná (4,6%), Minas Gerais (2,5%), regiões Norte e Centro-Oeste (1,7%) e Pernambuco (4,2%) apontaram as principais contribuições para o crescimento das vagas no setor industrial.


Na indústria paranaense, as maiores influências vieram dos setores de alimentos e bebidas (13,2%) e de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (32,6%), enquanto na indústria mineira sobressaíram os ramos de alimentos e bebidas (4,4%), metalurgia básica (7,4%), meios de transporte (4,0%) e indústrias extrativas (5,1%).


No parque industrial das regiões Norte e Centro-Oeste e de Pernambuco, os segmentos que mais impulsionaram o total do pessoal ocupado foram máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (27,8%) e alimentos e bebidas (4,1%), no primeiro local, e alimentos e bebidas (8,1%), no segundo.


Setorialmente, o emprego industrial recuou em nove dos 18 ramos na comparação de janeiro com o mesmo período em 2011, com destaque para as pressões negativas em calçados e couro (-8,6%), vestuário (-5,3%), produtos de metal (-4,9%), madeira (-11,3%), borracha e plástico (-4,8%) e têxtil (-4,5%).


Alimentos e bebidas (5,1%), meios de transporte (2,8%), máquinas e equipamentos (2,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (2,2%) e indústrias extrativas