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14 mar 2012

Desindústrialização une trabalhadores, empresários e estudantes

As Centrais Sindicais (CGTB, CTB, Força Sindical, NCST e UGT), a Federação dos Sindicatos dos Metalúrgicos da CUT/SP, sindicatos dos metalúrgicos de SP e do ABC, entre outros sindicatos filiados às Centrais, entidades empresarias (Fiesp, Abimaq, Abinee, Abit, Abrinq, entre outras) e a UNE se reuniram nesta segunda-feira (12), na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, para acertar os detalhes da grande manifestação que será realizada no dia 4 de abril, em defesa da indústria e do emprego, que deve reunir cerca de 100 mil pessoas.


Também já estão marcadas as manifestações em Porto Alegre (26/03), Itajaí (28/03), Curitiba (03/04) e Brasília (10/05).


?O nosso foco é a indústria, o emprego, o desenvolvimento do Brasil. Nós vamos falar de redução dos juros, câmbio equilibrado, pois o diferencial dos juros do Brasil em relação aos chamados países ricos ainda é muito grande. Em relação aos Estados Unidos é de 6,8 pontos, á Inglaterra, 7,2 pontos, provocando um tsunami monetário, aumentando as importações e prejudicando as exportações. O fato é que nós tivemos um crescimento pífio de 2,7% no ano passado. Vamos ecoar a nossa voz para aqueles que têm ouvidos moucos?, afirmou o presidente da CGTB, Ubiraci Dantas de Oliveira (Bira).


?Queremos reunir milhares de trabalhadores para preservar nossa indústria e garantir os empregos?, disse o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (Paulinho), que informou que estão agendas reuniões com o governador Geraldo Alckmin, com o prefeito Gilberto Kassab e com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Barros Munhoz, para tratar da logística do ato em São Paulo.


Segundo o presidente da CTB, Wagner Gomes, ?a presidente sabe o que está acontecendo na indústria. Está todo o dia nos jornais. Só não fala do nosso movimento. O que torna mais importantes ainda essas manifestações?.


Entrou na pauta a desindustrialização no momento do anúncio de crescimento de apenas 0,1% da indústria de tranformação, ou seja, estagnação em 2011, o que mostra o certo do nosso movimento. O governo está falando em medidas. Mas é o mesmo de sempre, desoneração para alguns setores. O Brasil Maior para a indústria foi menor. Está aí o resultado da indústria no ano passado?, frisou o Presidente da Fiesp, Paulo Skaf.