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18 ago 2014

Brasil quer antecipar para 2016 livre-comércio com Colômbia, Chile e Peru

O ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, afirmou na quinta-feira do dia 07 de agosto que o Brasil pretende antecipar para 2016 o acordo de livrecomércio com ColômbiaChile e Peru, inicialmente previsto para 2019.

Durante a 33ª edição do Encontro Nacional de Comércio Exterior do Brasil (ENAEX), que começou hoje no Rio de Janeiro, Borges afirmou que a estratégia comercial do país passa por realizar um processo de integração produtiva com a América Latina, assim como por acordos multilaterais com União Europeia, Estados Unidos e China.

“O Brasil não pode ser um país importador” afirmou Borges, que também informou que o objetivo da estratégia comercial brasileira para os próximos anos é dobrar os números atuais das exportações.

Para isso, segundo ele, é importante fortalecer as relações com os vizinhos sul-americanos e com os quais considera que são seus principais aliados econômicos: União Europeia, Estados Unidos e China. O ministro ressaltou a necessidade de uma associação integral entre o Mercosul e os países da Aliança do Pacífico, e ressaltou a proposta do Brasil de antecipar a 2016 o início do acordo de livrecomércio com ColômbiaChile e Peru.

O subsecretário-geral para a América do Sul do Ministério das Relações Exteriores, Antonio José Ferreira Simões, admitiu recentemente que um eventual acordo nesse sentido depende da vontade dos membros do Mercosul. Apesar de o Brasil apresentar a proposta na cúpula do bloco realizada no mês passado em Caracas, o assunto não chegou a ser discutido pelos líderes.

Mauro Borges garantiu que o mais importante na relação com a União Europeia deve ser a construção de boas relações comerciais paraconseguir vantagens competitivas e estimular a efetividade de sua divisão produtiva.

Quanto à relação com os Estados Unidos, ele ressaltou a parceria técnica, corporativa e tecnológica e destacou o trabalho dos norte-americanos em nos avanços quanto “as grandes tecnologias do futuro”. EFE

Autor/Fonte:
Yahoo Finanças