Vendas de cintas (ou espartilhos), parte de uma nova tendência na moda que busca valorizar as formas do corpo, estão explodindo na Grã-Bretanha.
A entrada e saída dessa peça de vestuário nas graças da opinião pública ao longo dos últimos 200 anos reflete as transformações no pensamento feminista e nos conceitos do belo no que se refere ao corpo.
Cintas podem ser – e foram – vistas tanto como instrumentos de opressão da mulher como símbolo do poder feminino.
Beyonce, Lady Gaga e Madonna são algumas das artistas que, em tempos recentes, subiram ao palco vestindo espartilhos.
Mas os números de peças vendidas mostram que o público em geral está mais uma vez adotando a vestimenta, um dos grandes símbolos da era vitoriana. O espartilho está de volta.
Os fabricantes de lingerie da rainha Elizabeth, Rigby & Peller, dizem que as vendas de cintas tradicionais em maio último subiram 45% em relação ao mesmo mês em 2011.
O site de leilões eBay anunciou um aumento de 185% no número de espartilhos vendidos nos últimos três meses, com 1.900 listados nesse período. Segundo o site, a maioria dos artigos foi comprada na Grã-Bretanha (40%), Estados Unidos (34%) e Austrália (8.6%).
A rede de lojas Marks & Spencer, que lançou uma linha de peças chamada Waist Sculpt (em tradução livre, Esculpe Cintura), disse que está vendendo um espartilho a cada três minutos.
Útil e Agradável
Por um lado, o aumento nas vendas pode estar refletindo uma tendência da moda.