Imerso, fascinado ou evoluído: qual é o seu perfil?

Agência cria perfis para classificar consumidores
conforme sua relação com a tecnologia. Sua pequena empresa pensa
nisso?

Como você lida com a tecnologia? Adora comprar as
versões mais novas de smartphones e tablets ou apenas faz uso deles, sem
idolatrá-los? Essa relação com equipamentos e meios eletrônicos, segundo Sergio
Valente, presidente da DM9DDB, interfere no consumo de produtos, marcas e até da
própria propaganda tanto quanto outros fatores, como idade, sexo, classe social,
nível educacional e localização geográfica.

“Não dá mais para fazer pesquisas e olhar para o
consumidor só com base nesses dados”, diz o publicitário.

Por meio de um estudo que incluiu consumidores de 8
a 60 anos, a agência chegou ao que chama de cinco “perfis digigráficos”, ou
seja, cinco padrões básicos que resumem como as pessoas se relacionam com a
tecnologia.

O primeiro ganhou o nome de imerso. “É o sujeito
que não nasceu em um mundo tecnológico, mas foi imerso nele. Sua personalidade,
sua identidade foi definida pela relação com a tecnologia”, explica Valente.

Há também os ‘ferramentados’: são os que recorrem à
tecnologia para agilizar o dia, mas sem idolatrá-la. Eles não dependem dela – ao
contrário dos fascinados. “Esses são os antenados, querem parecer modernos e
acreditam que seus aparelhos os rotulam”, afirma o publicitário.

Os emparelhados, por sua
vez, acreditam que os aparelhos e a tecnologia são uma espécie de extensão de
seu corpo. Têm uma relação meio que profissional com a tecnologia. Os avanços
tecnológicos os ajudam a pôr em prática seus projetos. Por fim, há os evoluídos:
crianças e adolescentes que já nasceram em um universo de telas sensíveis ao
toque. Não conhecem um mundo não digital.

 

Fonte: Estadão

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