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25 set 2014

Exportações de têxteis e confeccionados caem 28,5% em SP em agosto

Em agosto, as exportações de produtos têxteis e de confeccionados do Estado de São Paulo caíram 28,7%, em volume (de 4,9 mil toneladas para 3,5 mil toneladas). Em valor, a queda das exportações paulistas foi de 22,3% (de 38 milhões para 29 milhões), se comparada com o mesmo período de 2013, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Já as importações no período tiveram um aumento de 5,1% (de U$ 170 milhões para U$ 179 milhões) e o déficit na balança comercial setorial aumentou 12,9% em relação ao mesmo período de 2013 (de US$ 132 milhões para US$ 149 milhões) – dados sem fibra de algodão.

Os produtos que apresentaram maior queda nas exportações paulistas em volume, em agosto, pela ordem, foram: fios, linhas de costura, confecções e tecidos.

Nos primeiros oito meses deste ano, São Paulo registrou um aumento de 9,3% na importação de produtos têxteis e confeccionados, saltando de US$ 1,3 bilhão para US$ 1,4 bilhão, se comparado com o mesmo período do ano passado. Já as exportações apresentaram queda de 9,7% (de U$ 285 milhões para US$ 257 milhões) e o déficit na balança comercial setorial aumentou 14,6% em relação ao mesmo período de 2013 (de US$ 1 bilhão para US$ 1,1 bilhão) – dados sem fibra de algodão. Somente as importações de vestuário de janeiro a agosto deste ano, no Estado de São Paulo, cresceram 18,2%, em valor, comparativamente com o mesmo período em 2013, em toneladas essa variação foi de 6,6%.

De janeiro a agosto deste ano, os oito principais destinos das exportações de têxteis e confeccionados de São Paulo, pela ordem, foram: Argentina, Paraguai, EUA, Chile, Colômbia, Uruguai, México e Peru. Já os oito países responsáveis pelas importações de têxteis e confeccionados de São Paulo, foram pela ordem: China, EUA, Índia, Bangladesh, Vietnã, Peru, Coréia do Sul e Argentina.

Em julho, a produção física de vestuário paulista teve um crescimento de 8,5% e a segmento têxtil apresentou aumento de 8,6%, em relação ao mês anterior, segundo dados do IBGE. No comparativo com julho de 2013, os têxteis tiveram queda de 6,8% e os vestuários, de 2%.

Nos primeiros sete meses deste ano, houve crescimento de 0,1% no segmento de vestuário e queda de 5,5% no têxtil, na comparação com o mesmo período de 2013.

No mês de agosto, o saldo de geração de empregos no setor têxtil e de vestuário paulista ficou negativo em – 667, contra – 746, se comparado com o mesmo período do ano passado. De janeiro a agosto, o saldo foi de 1.465, contra 8.084, em relação ao mesmo período de 2013.

No mês de julho, o varejo paulista teve um desempenho negativo de 8,7% em volume de vendas e a Receita Nominal apresentou queda de 7,8%, na comparação com o mês anterior. No acumulado dos primeiros sete meses de 2014, a queda foi de 6,4% em volume de vendas e um desempenho positivo de 1,3% em Receita Nominal, em relação a igual período de 2013. Nos últimos 12 meses, houve queda de 8,7% de volume de vendas e de 7,8% em Receita Nominal.