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16 nov 2012

Emprego na indústria de SP cai 0,05% em outubro, segundo a Fiesp





SÃO PAULO – O nível de emprego na indústria de transformação do Estado de São Paulo caiu 0,05% em outubro, ante setembro, feitos os ajustes sazonais, informou a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Sem ajuste, o emprego industrial paulista cedeu 0,14%, o que representa o fechamento de 3.500 vagas.


No acumulado do ano até outubro houve alta de 0,81%, com saldo de 21.500 contratações. Mas em 12 meses o emprego industrial recuou 2,35%, com saldo de 62.500 vagas fechadas.


Dentre os 22 setores da indústria em São Paulo, quatro mantiveram o nível de emprego em outubro, ante setembro; nove demitiram; e nove aumentaram. Os setores que mais contrataram foram produtos de borracha e material plástico (803 vagas a mais), bebidas (601), máquinas aparelhos e materiais elétricos (347).


Os que mais demitiram foram máquinas e equipamentos (1.217), confecção de vestuário e acessórios (1.052) e produtos diversos (816).


65 mil empregos a menos


A previsão da Fiesp é que a indústria de transformação paulista termine 2012 com saldo negativo de 65 mil postos de trabalho em todo o Estado. De acordo com o diretor do Departamento de Economia da entidade, Paulo Francini, o ano deve terminar com contração de 2,3% no emprego. ?O resultado de outubro indicou estabilização, mas é de se esperar queda em novembro e dezembro, que é comum no fim de ano. Mas acredito que o pior já passou. Ano que vem a indústria deve mostrar razoável recuperação?, disse. A previsão da Fiesp para a produção física da indústria paulista é de queda de 2,4%.


O fechamento de 65 mil postos de trabalho no setor neste ano, no entanto, deve ser compensado no ano que vem. A previsão da Fiesp é que o ano feche com cerca de 48 mil empregos a mais do que em 2012. Segundo Francini, o número, se confirmado, representará aumento de 1,8% no nível de emprego da indústria, que será puxado por incremento de 2,8% na indústria como um todo. “2013 devolve parte da perda registrada neste ano, será uma recuperação de pequeno porte”.




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