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14 jul 2015

IBGE apura queda de 7% no acumulado de vendas do varejo até maio

O recuo de 0,9% nas vendas do varejo restrito em maio ante abril é o mais intenso para o mês desde 2001, de acordo com o instituto

As vendas do varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, caíram 1,8% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal.

Na comparação com maio do ano passado, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram queda de 10,4% em maio deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam entre queda de 11,00% e recuo de 7,00%, com mediana negativa de 8,80%.

Até maio, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam queda de 7,0% no ano e recuo de 5,0% nos últimos 12 meses.

Já as vendas do comércio varejista restrito caíram 0,9% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal;

Na comparação com maio do ano passado, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram queda de 4,5% em maio deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam entre recuo de 4,80% e queda de 2,30%, com mediana negativa de 3,70%.

Até maio, as vendas do varejo restrito acumulam queda de 2% no ano e recuo de 0,5% nos últimos 12 meses.

O recuo de 0,9% nas vendas do varejo restrito em maio ante abril é o mais intenso para o mês desde 2001, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Naquele ano, a queda também foi de 0,9%, segundo o instituto.

Já a queda de 4,5% nas vendas em relação a maio de 2014 foi a maior, considerando todos os meses, desde agosto de 2003 (-5,7%). Levando em conta apenas os meses de maio a retração foi a mais intensa desde 2003 (-6,2%).

No varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, a queda de 1,8% em maio ante abril, além de ser a sexta consecutiva, é a mais intensa para o mês desde o início da série, em 2003, apontou o IBGE. Já o recuo de 10,4% em relação a maio de 2014 é o 12º seguido e idêntico ao observado em fevereiro deste ano (-10,4%).

VAREJO AMPLIADO

O recuo de 1,8% nas vendas do varejo ampliado em maio ante abril foi puxado por sete das dez atividades pesquisadas no setor, informou o IBGE. O segmento de veículos e motos, partes e peças, depois de subir 3,6% em abril, voltou a cair em maio, com perda de 4,6% nas vendas em relação ao mês anterior.

Outros destaques negativos em maio ante abril foram hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,1%), móveis e eletrodomésticos (-2,1%), combustíveis e lubrificantes (-0,1%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,4%), livros, jornais, revistas e papelaria (-2 1%) e material de construção (-3,8%).

O segmento de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, por sua vez, registrou aumento de 5 5% nas vendas em maio ante abril. O resultado, porém, sucede a queda de 11,9% verificada em abril ante março. Também cresceram as vendas, em maio ante abril, dos segmentos de outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,7%) e tecidos, vestuário e calçados (2,7%).

As vendas de veículos recuaram 22,2% em maio ante maio de 2014. Foi a queda mais intensa entre os segmentos do varejo ampliado e a 12ª taxa negativa consecutiva para o setor.

“É um setor que vem tendo impacto direto da (menor) renda das famílias. Com essa conjuntura econômica diferente, menor poder de compra das famílias, o setor está sofrendo mais”, explicou Juliana Paiva Vasconcellos, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do órgão.

As vendas de móveis e eletrodomésticos, por sua vez, tiveram queda de 18,5% em maio ante maio de 2014, apontou o IBGE. Também tiveram recuo nesta comparação hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,1%), livros, jornais, revistas e papelaria (-11,8%), combustíveis e lubrificantes (-4,2%) e material de construção (-11,3%).

 

Fonte: Diário do Comércio