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20 jan 2012

Inflação da classe média paulistana foi de 5,91% em 2011


SÃO PAULO –  O custo de vida do paulistano subiu 5,91% no ano passado, registrando a maior taxa anual desde 2008, quando atingiu 6,22%, segundo o Índice do Custo de Vida da Classe Média (ICVM), aferido pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). Na comparação entre os meses de novembro e dezembro do ano passado, a variação foi de 0,57%. O ICVM é elaborado em parceria com a Ordem dos Economistas do Brasil (OEB) e abrange o intervalo de renda entre cinco e 15 salários mínimos paulista (R$ 600).


A maior alta registrada no acumulado de 2011 foi o grupo despesas pessoais, com alta de 7,87%. A categoria foi pressionada devido à variação acima da média no âmbito da recreação, como passagens rodoviárias e aéreas (17,91%), teatro (9,34%), academia de ginástica (8,43%), e viagem de excursão (7,80%). Outros itens que também colaboraram para o aumento foram bebidas alcoólicas e não alcoólicas com acumulado de 10,02% e 12,80%, respectivamente.


Pressionado pelas elevações nos gastos com plano de saúde (8,54%), serviços médicos (7,40%) e remédios (5,73%), o grupo saúde teve o segundo maior acumulado de 2011 com 7,41%. Já a categoria educação aumentou em 6,82% ao longo do ano passado pressionado, sobretudo, pelo preço do ensino particular (7,12%) e do material escolar (5,62%).


O gasto com alimentação fora do domicílio (12,48%) foi o principal responsável pelo aumento da categoria alimentação, que encerrou o ano passado com variação de 5,96%. Subitens que pressionaram essa categoria do ICVM ao longo de 2011 foram os acumulados de produtos industrializados, como iogurte (15,00%), margarina (13,66%) e manteiga (12,41%).


O grupo transportes encerrou o 2011 com acumulado de 5,75% devido ao encarecimento dos combustíveis: etanol (13,84%) e gasolina (7,22%). Demais subitens que pressionaram a categoria em 2011 foram estacionamento (12,94%) e manutenção do veículo (6,32%). Já no item vestuário o acumulado de 5,00% se deve, principalmente, ao impacto dos valores de calçados e acessórios de vestuário (9,46%), roupa infantil (4,92%) e roupa masculina (4,12%).


A elevação dos preços de serviços domésticos e conservação (8,33%), aluguel (7,51%) e serviços essenciais de moradia (3,31%) impulsionaram o acumulado de 4,84% no grupo habitação ao longo de 2011. Outra alta considerável foi aferida nos gastos com artigos de limpeza (8,43%).


(Valor)