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3 ago 2015

Feira de moda íntima traz calcinha que promete eliminar bactérias

Novidade é apresentada na Fevest, em Nova Friburgo, no RJ.
Forro com fio de cobre elimina até 99% de fungos e bactérias.

Íons de cobre criam uma área de proteção (Foto: Juliana Scarini/ G1)

Íons de cobre criam uma área de proteção (Foto: Juliana Scarini/ G1)

Uma empresa especializada na confecção de peças íntimas na área medicinal trouxe como novidade para a Fevest, a Feira de Moda Íntima de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, uma calcinha com forro feito de fios de cobre. O material, segundo os fabricantes, elimina até 99% das bactérias e fungos. A Fevest foi aberta neste domingo (2) e vai até terça-feira (4) trazendo as tendências das quatro estações no setor, além de inovações.

Segundo Victor Rivera, fornecedor do tecido feito de fios de cobre, o material cria uma proteção natural, sem interferir no conforto. “O tecido é ideal para quem pratica atividades físicas ou para o dia a dia”, afirma ele.

Tecido é ideal para quem pratica atividades físicas e para o dia a dia (Foto: Juliana Scarini/ G1)

Tecido é ideal para quem pratica atividades físicas e
para o dia a dia (Foto: Juliana Scarini/ G1)

As calcinhas que utilizam o tecido de cobre custam em uma média R$ 12 no atacado e são feitas em algodão. “Criamos uma linha básica, mas futuramente terão peças com renda e modelos diferentes”, disse Victor, afirmando que estudos comprovam que o cobre é eficaz no combate aos fungos, pois as partículas do metal perfuram as membranas da bactérias.

Outra novidade da empresa é a cinta para ostomizados (pessoas que possuem uma abertura na ‘parede’ do abdomen para fazer ligação entre algum órgão interno e o meio externo). Ela reserva um espaço para fixação da bolsa coletora, evitando que o paciente se preocupe com o balanço do abdome. De acordo com Letícia Layola, o produto tem um “efeito terapêutico”, por melhorar a qualidade de vida dos ostomizados.

“Essa cinta tem bastante aceitação porque geralmente as pessoas sentem vergonha da sacola coletora (de fezes e urina). É uma peça que dá um certo conforto até na hora das relações sexuais, quando alguns pacientes ficam constrangidos”, disse Letícia.

 

Fonte: G1