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20 ago 2015

Sindivestuário apoia mudança ‘linear’ na desoneração da folha de pagamento

Empresários do setor produtivo, articulados pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf, estiveram no Senado Federal, em Brasília, ontem, 18/08, para discutir alterações no  projeto de lei que propõe a redução da desoneração da folha de pagamentos, a fim de estabelecer um aumento menor na tributação do que o proposto pelo governo a todos os setores afetados.

O texto aprovado pela Câmara abriu exceções para alguns setores, que foram excluídos do aumento da taxação ou beneficiados com uma alta menor.

“Estamos pleiteando uma forma linearização da desoneração da folha, que seria a forma mais justa”, disse o Presidente do Sindivestuário, Ronald Masijah após reunião do Grupo de Empresários da Fiesp, com o Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Antes, os empresários paulistas conversaram com o Vice-Presidente da República,  Miche Temer.

A votação do projeto, adiada ontem, deve ocorrer hoje no plenário do Senado.

A proposta encaminhada pelo governo ao Congresso previa mais do que dobrar as alíquotas incidentes sobre o faturamento dos 56 setores beneficiados pela desoneração da folha no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff.

Com a desoneração, em vez de pagar contribuição ao INSS de 20% da folha de pagamento, eles passaram a pagar 1% ou 2% (conforme o setor) sobre o faturamento. A proposta do governo era elevar essas alíquotas para 2,5% e 4,5%,

“Na verdade, não deveríamos aceitar aumento nenhum, porque a economia esta muito ruim. Mas, se assim for, queremos que isso ocorra de uma forma justa e linear a todos os setorer”, disse o Presidente do Sindivestuário.