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9 nov 2012

Produção industrial recua em 12 regiões

A produção industrial diminuiu em 12 das 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em setembro, na comparação com agosto. Na média nacional, a produção recuou 1% em setembro, ante agosto, feitos os ajustes sazonais.

As quedas mais acentuadas ocorreram em Goiás (-2,9%), eliminando parte do avanço de 10,2% assinalado no mês anterior, Rio (-2,7%), Paraná (-2,6%) e Santa Catarina (-2,2%). No Estado de São Paulo, houve queda de 1,2% na comparação mensal.

O Estado do Pará, com expansão de 2,6%, registrou o único resultado positivo no mês e interrompeu três meses de queda na produção, período em que acumulou perda de 8,5%. Na região Nordeste, a produção se manteve estável em relação ao mês anterior, após acumular ganho de 1,6% em três meses consecutivos de expansão.

Na comparação com setembro de 2011, quando a produção industrial nacional caiu 3,8%, o recuo também foi disseminado, atingindo 12 dos 14 locais pesquisados. Nessa base de comparação, a queda de produção mais intensa foi registrada no Espírito Santo (-11,9%), devido, em grande parte, ao comportamento negativo da produção metalurgia básica, setor extrativo e de alimentos e bebidas.

No acumulado para o período janeiro-setembro de 2012, a redução na produção atingiu 9 dos 14 locais pesquisados, com destaque para Amazonas (-7%), Espírito Santo (-6,8%), Rio de Janeiro (-6,6%) e São Paulo (-5,2%) que apontaram quedas acima da média nacional (-3,5%). Santa Catarina (-3,4%), Rio Grande do Sul (-3,1%), Ceará (-2,1%), Pará (-1%) e Paraná (-0,8%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas no fechamento dos nove primeiros meses de 2012.

Nesses Estados, o desempenho negativo foi provocado pela redução na fabricação de bens de consumo duráveis (motos, aparelhos de ar-condicionado, micro-ondas, automóveis, celulares e relógios) e de bens de capital (especialmente equipamentos de transporte e construção), além da menor produção nos setores extrativo (minério de ferro), têxtil, vestuário e metalurgia básica.

No acumulado do ano, tiveram resultados positivos os Estados de Goiás (3,6%), Pernambuco (2,9%), Bahia (2,5%), Minas Gerais (0,1%) e região Nordeste (1,6%).

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