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21 mar 2013

Inflação pelo IGP-M recua para 0,24% na 2ª prévia de março, diz FGV

SÃO PAULO – A inflação medida pelo Índice Geral de Preços ? Mercado (IGP-M) desacelerou para alta de 0,24% na segunda prévia de março, na comparação com a alta de 0,34% no mesmo período em fevereiro, conforme informou nesta terça-feira com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

A segunda prévia do indicador compreendeu o intervalo entre os dias 21 de fevereiro e 10 de março. O IGP-M é referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel.

Dentre os componentes do indicador geral, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) ? com peso de 60% – subiu 0,11%, taxa menor que a de 0,27% no mesmo período em fevereiro. O IPA de produtos agrícolas registrou deflação menor, de 0,38%, ante queda de 1,3% no mesmo período do mês passado. O IPA de produtos industriais subiu 0,3%, ante alta de 0,9%.

Os itens que mais influenciaram o IPA pelo lado positivo foram minério de ferro (2,92% para 5,63%), ovos (4,13% para 11,22%), e feijão em grão (4,08% para 7,40%).

Pelo lado negativo, as maiores influências partiram de farelo de soja (-7,48% para -11,89%), mandioca (4,12% para -8,36%), carne bovina (1,82% para -4,27%) e café (1,65% para -5,54%).

Varejo

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ? com peso de 30% no IGP-M – registrou variação de 0,63%, na segunda prévia de março, ante 0,28%, no mesmo período do mês anterior.

A principal contribuição para a elevação da taxa partiu do grupo habitação (-1,69% para 0,35%), puxada pela tarifa de eletricidade residencial, que desacelerou a deflação de – 15,27% para -1,75%, e condomínio residencial (-3,06% para 0,12%).

Outras quatro classes de despesa tiveram variações mais altas: saúde e cuidados pessoais (0,29% para 0,57%), vestuário (0,38% para 0,69%), comunicação (0,06% para 0,33%) e transportes (0,68% para 0,70%).

As maiores contribuições partiram dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,19% para 0,54%), roupas masculinas (0,73% para 1,46%), tarifa de telefone residencial (0,19% para 0,76%) e gasolina (2,30% para 2,82%), nesta ordem.

Em contrapartida, registraram taxas mais baixas os grupos: alimentação (1,43% para 1,07%), educação, leitura e recreação (1,46% para 0,32%) e despesas diversas (2,06% para 0,22%). Nessas classes de despesa, a FGV destacou os itens: hortaliças e legumes (10,67% para 6,64%), cursos formais (2,57% para 0,01%) e cigarros (3,89% para 0,00%), respectivamente.

Construção Civil

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, na segunda leitura de março, variação de 0,20%. No mesmo período de fevereiro, a taxa foi de 0,98%.

O índice relativo a materiais, equipamentos e