Crédito: começam a aparecer restrições
As industrias Brasileiras, depois de cinco anos, começam a sentir na pele a escassez de crédito em virtude da crise mundial, vide a industria Dudalina, em matéria deste domingo, 19.10, onde sua gestora, Sonia Hess, apresenta a enorme dificuldade ao tentar fazer uma ACE, adiantamento de contrato de exportação, de US$50 mil dólares, apenas, e foi negado por três instituições financeiras, alegando falta de recursos para a operação. Para Sonia “parece que todo mundo combinou de fechar o caixa”.
Mas o que a Dudalina passa não é sua exclusividade, os recursos estão minguados, pois as entidades financeiras estão com muito medo de libera-los em tempo de indefinições, como constata a industria de calçados Kissol, da ciidade de Franca, que pelo mesmo problema passou.
Já a Teka ao obter linha de crédito teve a informação que as taxas subiram de 7 a 9% para 18 a 19%, mais que dobraram em virtude do risco alegado para o financiamento das operações. A Teka que exporta 25% de sua produção teme a rigidez do sistema bancário que inibe o crescimento das exportações.
A construção civil também já sente a redução dos créditos e financiamentos, levando à suspensão de novos projetos. Seus dirigentes temem a falta de confiança dos investidores e operadores financeiros para a concessão de crédito e aplicações.
Este é o cenário, não confortável em que se encontra nossa economia, que pode vir a sofrer com maior intesidade os impactos da crisse mundial, resta-nos ter serenidade e objetividade nas ações a serem tomadas.
Pedro Eduardo Fortes