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10 jun 2020

Como vamos nos vestir quando tudo isso passar?

Enquanto as medidas de segurança que afetam a forma como viajamos, trabalhamos e nos socializamos são temporárias, a “quarentena do consumo” (uma frase concebida pela analista de tendências holandêsa Li Edelkoort) gerada pela pandemia provavelmente durará muito mais tempo. A grande percepção? Precisamos de menos, muito menos do que imaginávamos, e precisamos pensar mais sobre o que consumimos – incluindo o que vestimos.

Então, será que roupas socialmente responsáveis, com proteção facial embutida, se tornarão a norma? As roupas casuais hypadas no TikTok ficarão para sempre? Ou estaremos desesperados para nos arrumar no momento em que for seguro socializar na vida real?

Aqui está a nossa previsão de como será o próximo ano na moda.

O novo contexto da moda: vestuário socialmente responsável
Durante essa edição de Global Conversations da Vogue, Virgil Abloh usou o termo “indústria de serviços” para descrever o modus operandi evoluído do mundo da moda durante (e pós) a pandemia. A frase chamou atenção. De qualquer forma, nossas roupas (que agora se estendem a nossa proteção facial) nunca foram tão vitais, com titãs da indústria (da Louis Vuitton a Prada e Gucci) e marcas independentes (incluindo a Collina Strada de Nova York e a Emergency Designer Room de Londres) se movimentando para criarem EPIs.

A mudança para a moda baseada nas necessidades, que utiliza a versatilidade da nossa indústria, pode se estender muito além das máscaras de designers. Embora a ênfase imediata esteja em roupas de proteção e tecidos ultra fáceis de limpar, é provável que as peças mais cotidianas e luxuosas em nossos guarda-roupas também sejam reajustadas. O efeito? Esperamos que máscaras faciais de ready-to-wear, semelhantes às criações existentes da Marine Serre e Yeezy, liderem uma nova era progressiva no vestuário socialmente responsável.

FONTE: Vogue/Globo